Como empresas e agências devem cuidar dos seus ativos digitais?

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Segundo uma pesquisa da Fiesp realizada em 2022, 53,3% das empresas do Brasil não têm plano de resposta para incidentes com vazamento de dados e somente 32% delas têm uma área dedicada aos problemas de cibersegurança. Projeções como essa têm preocupado cada vez mais as marcas, que estão procurando maneiras de evitar esse tipo de problema. Uma delas é o investimento em tecnologias como um DAM (Digital Asset Management ou Gestão de Ativos Digitais), solução que ajuda no armazenamento, organização e distribuição de conteúdos através de inteligência artificial.

De acordo com Adalberto Generoso, cofundador e CEO da Yapoli, martech referência na gestão de ativos digitais no Brasil, não ter um DAM hoje é deixar informações, documentos e outros materiais de grande importância expostos. “Quando dados contidos nos arquivos digitais estão espalhados em diversos dispositivos, como notebooks e celulares, que podem ser extraviados ou acessados por terceiros de forma indevida, há uma grande chance de incidentes acontecerem”, explica.

Não é à toa, que só nos últimos quatro meses, empresas como Hering, Salonline, Habib’s, Firjan e Petrobras (por meio das agências Ogilvy e Propeg)  contrataram a martech que já atende há mais de 3 anos a Havaianas em âmbito global, Flamengo e Portobello, para a implementação da tecnologia. O intuito das marcas com a contratação da solução é economia de tempo e custo, facilidade de reutilizar e redirecionar materiais, garantia de consistência de marca, automação de workflows, suporte ao crescimento de mercado, análises de dados, maximização do valor do ativo e, principalmente, segurança.

Outro risco que existe com a falta de uma ferramenta adequada é o uso indevido de imagens que podem ser veiculadas em diversos canais da marca, pois não há um controle de vigência na utilização desses arquivos. “No Brasil, o valor médio de indenização para um caso como esse é de R$ 20 mil, mas há a possibilidade de crescer exponencialmente considerando o alcance (local ou internacional) dos canais”, afirma Generoso.

Por fim, não investir em uma solução de gestão de ativos digitais também expõe a companhia à desatualização de materiais ou custos indevidos referentes à refação. “Na primeira situação, quando a agência não atende mais a empresa ou o material foi extraviado em alguma plataforma ou dispositivo, o custo médio de produção de novos recursos dessa categoria começa em torno de R$ 1 mil, podendo aumentar dependendo do formato, canal e desenvolvedor. Já na segunda, quando a versão oficial do material não está facilmente disponível a todos, o maior problema está na dificuldade da construção de marca”, finaliza o CEO da Yapoli.

Fonte: DCiber.org