ComDCiber recebe comitiva do Exército Português no DF

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Em um cenário cada vez mais dominado por ameaças híbridas, o Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber) e o Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEX) abriram suas portas para compartilhar conhecimento com representantes do Exército Português. A visita institucional destacou o compromisso bilateral com o intercâmbio técnico, a inovação e a construção de capacidades conjuntas na área de segurança cibernética.

Capacidades estratégicas do ComDCiber e do CCOMGEX

A comitiva portuguesa foi recepcionada no Forte Marechal Rondon, em Brasília, sede do ComDCiber e do CCOMGEX, onde conheceu de perto as capacidades técnicas e estruturais das duas organizações militares. As apresentações abordaram as missões, organização, protocolos de defesa digital, sistemas de resposta a incidentes e estratégias de guerra eletrônica adotadas pelo Exército Brasileiro.

Um dos destaques foi a demonstração do Simulador de Ações Cibernéticas (SACI), ferramenta nacional desenvolvida para adestrar tropas em ambientes virtuais de combate cibernético, promovendo realismo operacional, economia de recursos e alta eficiência no preparo dos quadros técnicos. Também foi visitado o Centro de Instrução de Guerra Eletrônica (CIGE), onde os portugueses puderam conhecer as ferramentas de ensino e a formação especializada da tropa brasileira nesse campo emergente.

Cooperação bilateral e alinhamento com aliados estratégicos

A presença do General de Exército Eduardo Mendes Ferrão, Chefe do Estado-Maior do Exército Português, e demais autoridades da Defesa de Portugal, reafirma o interesse de ambas as nações em estreitar os laços de confiança e interoperabilidade. Essa aproximação tem reflexos diretos não apenas na esfera militar, mas também no campo jurídico, educacional e tecnológico, abrindo caminho para futuras parcerias em projetos conjuntos, missões de instrução e intercâmbio de conhecimento.

Com realidades operacionais semelhantes e vínculos históricos profundos, Brasil e Portugal compartilham desafios como a proteção de infraestruturas críticas, a segurança da informação e o combate à desinformação. A troca de experiências reforça os princípios de solidariedade, soberania digital e integração atlântica, tão importantes no atual contexto geopolítico.

Integração internacional como pilar da Defesa Cibernética

O encontro entre ComDCiber e o Exército Português evidencia uma compreensão comum: nenhum país está isolado diante das ameaças do ciberespaço. A cooperação internacional, nesse sentido, torna-se um dos pilares mais sólidos para garantir resiliência e defesa digital em tempos de guerra híbrida.

Ao abrir suas estruturas estratégicas para um aliado europeu, o Exército Brasileiro reafirma seu papel de liderança regional e de credibilidade global no campo da Defesa Cibernética. Esse gesto projeta ao mundo uma instituição aberta ao diálogo, disposta a aprender, ensinar e cooperar para construir um ambiente digital mais seguro, estável e interoperável entre países amigos.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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