No dia 4 de fevereiro, 105 militares do Comando Militar do Norte (CMN) embarcaram para Roraima a fim de integrar, juntamente com o Comando Militar do Nordeste, o 13º Contingente da Operação Acolhida. O embarque ocorreu na Base Aérea de Belém e foi marcado por uma cerimônia que contou com militares da guarnição, familiares e amigos.
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Ao todo, o efetivo do CMN será de 210 militares oriundos do Pará, Maranhão e do Amapá, com inúmeras missões. Segundo o Comandante da Operação, General de Divisão Sérgio Schwingel, o objetivo da missão é dar dignidade, esperança e inclusão socioeconômica às famílias venezuelanas. Esta é a segunda vez que o CMN participa da operação. Em 2020, efetivo semelhante integrou o 8º Contingente da missão.
Operação Acolhida
Criada em 2018 pelo Governo Federal, a Operação Acolhida acontece em Roraima, porta de entrada dos imigrantes venezuelanos no Brasil. Trata-se uma grande Força-Tarefa humanitária conjunta, interagências, com órgãos governamentais, não governamentais, organismos internacionais e integrantes da iniciativa privada. Segundo a Polícia Federal, entre 2017 e 2021, mais de 600 mil venezuelanos entraram no País, dos quais 260 mil solicitaram regularização migratória em busca de oportunidades e melhores condições de vida.