O Navio-Veleiro (NVe) “Cisne Branco”, após uma jornada marcante pelo Brasil, retorna ao Rio de Janeiro, concluindo a Comissão “Brasil”. Esta viagem, que durou aproximadamente cinco meses, não foi apenas uma navegação rotineira, mas uma verdadeira missão de difusão da cultura naval e de relações públicas. Conhecido como a “Embaixada Brasileira no Mar”, o Cisne Branco visitou 19 cidades, atraindo mais de 145 mil visitantes de todas as idades, e participou de eventos náuticos de grande importância.

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A Importância da Comissão “Brasil”

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A Comissão “Brasil” teve como objetivo principal estimular a mentalidade marítima nacional e divulgar as tradições e valores da Marinha do Brasil. A viagem foi dividida em duas etapas, abrangendo o litoral Sudeste, Sul, Nordeste e Norte do país. Durante este período, o NVe “Cisne Branco” foi aberto à visitação pública, incluindo visitas guiadas para estudantes e membros da Força Naval e seus familiares.

Instrução e Diplomacia Naval

Além de ser uma ferramenta de divulgação cultural, o Cisne Branco também desempenhou um papel crucial na instrução naval. A embarcação serviu como plataforma de aprendizado prático para alunos de diversas escolas de formação marinheira do Brasil. A presença do navio em eventos náuticos internacionais, como a The Ocean Race e a Semana Internacional de Vela de Ilhabela, proporcionou uma oportunidade única para a troca de experiências com tripulações de outros países, reforçando a diplomacia naval brasileira.

O “Cisne Branco”: Um Símbolo de Tradição e Modernidade

O NVe “Cisne Branco” é mais do que um navio; é um símbolo da tradição naval brasileira. Construído nos Países Baixos e incorporado à Armada em 2000, o navio é inspirado nos clippers do século XIX, conhecidos por sua velocidade e hidrodinâmica. Com suas características impressionantes, como um mastro de 46,4 metros e uma área vélica máxima de 2.195 m², o Cisne Branco é um exemplo perfeito da união entre tradição e modernidade.

O Legado do “Cisne Branco”

A viagem do NVe “Cisne Branco” pela costa brasileira vai além de uma simples navegação. Ela representa o compromisso da Marinha do Brasil com a cultura naval, a educação e a diplomacia. A abertura do navio para visitação no Rio de Janeiro, nos dias 11 e 12 de novembro, é uma oportunidade para o público brasileiro conhecer de perto essa magnífica embarcação, que carrega consigo a história e os valores da Marinha.

Marcelo Barros, com informações da Agência Marinha
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).