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A preparação física e a resistência são fundamentais para os militares que enfrentam os desafios da selva. Com isso em mente, o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) recebeu, no dia 12 de fevereiro, a visita do General de Brigada Ricardo Augusto Montella de Carvalho, Chefe do Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx). Acompanhado pelo Coronel Adriano Teixeira Pereira, o General participou de uma programação voltada ao aprimoramento da preparação física e prevenção de lesões no treinamento dos guerreiros de selva. Como parte do Estágio de Atualização Pedagógica (ESTAP), foi realizada uma palestra técnica para capacitar instrutores, monitores e profissionais da Divisão de Saúde do CIGS.
A importância da preparação física no treinamento de guerra na selva
A selva amazônica impõe desafios extremos ao corpo e à mente, tornando a preparação física e mental um dos pilares essenciais do treinamento militar na região. O Curso de Operações na Selva (COS) do CIGS exige dos alunos resistência, força e habilidades específicas para operar em um ambiente hostil, onde a umidade, o calor intenso e o terreno acidentado elevam o nível de dificuldade das missões.
A visita do Chefe do Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx) reforçou a importância da capacidade física para o desempenho operacional dos militares, destacando a necessidade de um treinamento adequado para suportar o rigor da selva. Durante sua explanação, o General Montella enfatizou que:
- A resistência aeróbica e muscular é fundamental para percorrer longas distâncias sob forte carga de equipamentos;
- A mobilidade articular e a flexibilidade reduzem o risco de lesões durante operações prolongadas;
- A adaptação fisiológica ao calor e à umidade melhora a performance em ambientes tropicais hostis.
O CCFEx, responsável por orientar e aprimorar a capacitação física dos militares do Exército Brasileiro, atua diretamente no desenvolvimento de protocolos de treinamento voltados para a realidade da selva, garantindo que os guerreiros estejam fisicamente aptos para operar com eficiência no terreno amazônico.
O CIGS e a capacitação contínua dos guerreiros de selva
Referência mundial na formação de tropas especializadas para a guerra na selva, o CIGS tem como missão preparar militares para operações em ambiente florestal, promovendo treinamentos que simulam condições reais de combate e sobrevivência.
O Estágio de Atualização Pedagógica (ESTAP), no qual a palestra do CCFEx foi inserida, faz parte desse esforço de capacitação contínua. Ele tem como objetivo aprimorar as metodologias de ensino aplicadas no CIGS, garantindo que instrutores e monitores estejam sempre atualizados nas melhores práticas de treinamento físico e pedagógico.
Entre os aspectos abordados durante o estágio, destacam-se:
- Novas abordagens para o treinamento físico e técnico dos alunos;
- Aprimoramento dos métodos de instrução utilizados no Curso de Operações na Selva;
- Integração entre diferentes unidades do Exército para o compartilhamento de conhecimento.
O Comandante do CIGS, Coronel Prazeres, destacou que a capacitação dos instrutores é essencial para manter o alto nível de exigência do curso, garantindo que os futuros Guerreiros de Selva estejam preparados para proteger e defender o Brasil na região amazônica.
Saúde e prevenção de lesões no treinamento militar
A rotina intensa de treinamento dos militares na selva exige um cuidado especial com a saúde e a prevenção de lesões. O ambiente amazônico impõe desafios como terrenos irregulares, travessias de rios, escaladas e deslocamentos longos, o que aumenta o risco de fadiga muscular, entorses e lesões por sobrecarga.
A palestra promovida pelo CCFEx abordou estratégias para minimizar esses riscos, destacando a importância de:
- Técnicas de recuperação muscular, como hidratação adequada e alongamento pós-exercício;
- Acompanhamento fisioterapêutico para prevenir lesões crônicas;
- Treinamento de fortalecimento muscular e equilíbrio para evitar torções e quedas em terrenos instáveis.
Além disso, a Divisão de Saúde do CIGS recebeu orientações para aperfeiçoar os protocolos médicos voltados ao suporte dos militares durante o curso. O objetivo é garantir que os guerreiros possam manter um desempenho físico elevado sem comprometer sua saúde, reduzindo o número de afastamentos por lesões e otimizando a eficácia do treinamento.
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