Em um movimento pioneiro que une as fronteiras da tecnologia e da saúde militar, a Escola Superior de Defesa (ESD), com o apoio crucial da Sociedade Brasileira de Biossegurança e Bioproteção (SB3), promoveu o I Workshop de Ciberbioproteção em Estruturas Biomédicas do Setor Defesa. Este evento notável, ocorrido nos dias 21 e 22 de fevereiro, marcou um passo significativo na direção de uma segurança integrada que contempla tanto a proteção biológica quanto a cibernética dentro das estruturas de defesa do Brasil.
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Uma Convergência de Expertises
Sob a liderança do Cel Veterinário José Roberto e do Major R/1 de Informática da ESD, Maurício, o workshop reuniu cerca de 30 profissionais das áreas biomédicas e de Tecnologia da Informação (TI) oriundos de diversas organizações militares de saúde em Brasília, incluindo o Hospital das Forças Armadas (HFA), o Hospital Militar de Área de Brasília (HMAB), o Hospital de Força Aérea de Brasília (HFAB), e outros importantes institutos e comandos ligados à defesa. A abertura do evento contou com a presença ilustre do Gen Bda R/1 Carlos Henrique Teche, Chefe do Departamento Acadêmico da ESD, e do Professor Drº Cláudio Mafra, presidente da SB3, estabelecendo o tom de relevância e seriedade do encontro.
O Cerne da Iniciativa: Integrar para Proteger
As atividades do workshop, que somaram 20 horas de imersão e aprendizado, tiveram como objetivo principal fomentar a integração entre os profissionais de saúde e de cibersegurança. Esta colaboração visa à avaliação conjunta dos ativos biomédicos, à identificação de infraestruturas de informática críticas, à análise de riscos cibernéticos e ao desenvolvimento de políticas e estratégias que reforcem a ciberbioproteção e a resiliência nas Organizações Militares de Saúde.
Através da apresentação de um panorama geral sobre Biossegurança, ministrada pelo Prof. Dr. Alexandre Bello da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), os participantes foram introduzidos aos desafios e soluções no campo da biosegurança, ampliando a compreensão sobre como a cibersegurança se entrelaça com a proteção biológica em um contexto defensivo moderno.
Um Legado de Fortalecimento e Resiliência
Este evento não apenas destacou a importância da ciberbioproteção nas estruturas biomédicas de defesa, mas também estabeleceu um modelo para futuras iniciativas que buscam a integração entre diferentes áreas de expertise dentro das forças armadas e setores de defesa. A colaboração entre a ESD e a SB3 ilumina o caminho para um entendimento mais profundo e uma abordagem mais holística de segurança, que abarca tanto a dimensão física quanto a digital.
A iniciativa do I Workshop de Ciberbioproteção em Estruturas Biomédicas do Setor Defesa é um marco na trajetória de fortalecimento das capacidades defensivas do Brasil, apontando para um futuro onde a segurança é entendida de maneira integrada e abrangente, protegendo não apenas os ativos físicos e humanos, mas também a integridade das informações e sistemas que sustentam a vida e a segurança nacional.
