Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.
Desde que a guerra entre Ucrânia e Rússia estourou em 24 de fevereiro de 2022, a batalha digital se tornou um componente crítico do conflito. De fato, ciberataques foram lançados por ambos os lados para neutralizar infraestruturas nacionais, sistemas bancários e ministérios governamentais, influenciar tomadores de decisões, cidadãos e soldados e coletar inteligência. As operações cibernéticas não tiveram um papel real na desativação de capacidades nacionais ou infraestruturas, mas tiveram efeitos psicológicos e cognitivos.
Antes da Guerra: A Preparação Digital
Os ataques cibernéticos tiveram um papel significativo antes do início do conflito. A Rússia conduziu operações cibernéticas contra a Ucrânia desde 2014, iniciando ataques relevantes para a guerra atual cerca de um mês e meio antes dos combates em solo começarem. Em janeiro de 2022, os EUA alertaram a Ucrânia de que suas infraestruturas críticas estavam sob ameaça de ciberataque. Logo após este aviso, os sites de vários ministérios ucranianos foram invadidos e mensagens alertando os residentes da Ucrânia sobre a Rússia foram postadas neles.
A Batalha Digital Durante a Guerra
No dia anterior ao início da guerra e no primeiro dia, muitos ciberataques foram lançados contra a infraestrutura nacional da Ucrânia, escritórios do governo e o sistema bancário. A maioria foram ataques de negação de serviço (DoS) e vandalismo de sites. A Ucrânia, que sofreu ciberataques em sua empresa de eletricidade durante a primeira guerra em 2014 e o desligamento da eletricidade em partes do país por cerca de meio dia naquela época, estava preparada para a campanha atual.
Conclusões e Implicações para a Guerra Moderna
Levando em conta as limitações na informação publicada e a disseminação de informações fraudulentas por ambos os lados, pode-se concluir que, nesta campanha, ao contrário da anterior, as operações cibernéticas não tiveram um papel real na desativação das capacidades e infraestruturas nacionais ucranianas. Na verdade, apesar da exclusão de informações dos servidores (os ucranianos afirmam que a maioria das informações foi salva em locais invulneráveis), as conquistas russas foram mínimas e não ultrapassaram o nível de assédio.
Fonte: DCiber.org