Aluno lançado ao mar por aeronave do EsqdHS-1 durante exercício

O Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval Almirante José Maria do Amaral Oliveira (CIAAN) realizou o primeiro Curso Especial de Tripulante Aéreo de Resgate para Busca e Salvamento (C-Esp-TAR-SAR), voltado para capacitar militares a desempenharem tarefas atinentes à atividade SAR a partir de aeronaves, visando à salvaguarda da vida humana e o recolhimento de materiais de interesse da Marinha no mar.

O elevado grau de dificuldade para o militar ser aprovado como um Tripulante Aéreo de Resgate (TAR) pode ser observado pela elevada taxa de atrição quando, dos 51 candidatos, apenas 21 obtiveram êxito no processo seletivo, sendo que somente sete alunos conseguiram formar.

O curso é dividido em três fases, cuja primeira consiste na adaptação, onde os alunos são submetidos a intensa capacitação física para a atividade de Busca e Salvamento (SAR), e aos fundamentos para a realização de missões de busca e salvamento.

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foto 2 aluno do c esp tar sar realizando exercicio de resgate
Aluno do C-Esp-TAR-SAR em exercício de resgate

Na segunda fase, conhecida como fase técnica, os alunos realizam Salvamento Aéreo Aquático, operações com guincho na água; Salvamento em Altura, que contou com apoio do Grupamento de Operações Aérea do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro; Atendimento Pré-Hospitalar para Operadores SAR, ministrado pelo Centro de Medicina Operativa da Marinha; além de instruções sobre: Equipamentos de Apoio, Operações com Aeronaves, Sobrevivência, Busca Marítima e Terrestre. Esta fase contou com as visitas técnicas no SALVAMAR Brasil, no 3º/8ºGAv da Força Aérea Brasileira (Esquadrão Puma), no Instituto Médico Legal e no Centro de Instrução de Aviação do Exército.

Na terceira fase, ou fase operacional, os alunos colocam em prática os conhecimentos adquiridos, nos exercícios de: busca em ambiente de selva, pernoite isolado, planejamento e execução de missão SAR, salvamento de múltiplas vítimas e recolhimento utilizando os métodos de extração aprendidos.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).