Capitania dos Portos do Rio de Janeiro visita Baltimore para troca de experiências sobre segurança marítima

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No dia 2 de agosto, o Capitão dos Portos do Rio de Janeiro, acompanhado pelo Delegado da Capitania dos Portos em Itacuruçá, realizou uma visita de cortesia ao Capitão dos Portos de Baltimore, nos Estados Unidos. A visita, aproveitando a presença dos oficiais brasileiros em Baltimore para simulações de manobras, foi uma oportunidade para trocar experiências sobre segurança marítima, com foco em lições aprendidas e melhores práticas na Baía de Cheasepeake e na Baía de Guanabara.
Simulações de Manobras no MITAGS
Durante sua estadia em Baltimore, os militares brasileiros participaram de uma série de simulações de manobras no Maritime Institute of Technology and Graduate Studies (MITAGS). Essas simulações foram fundamentais para validar a continuidade do projeto de construção de dolfins no Porto Sudeste, localizado na Ilha da Madeira, em Itaguaí-RJ. O treinamento proporcionou uma análise detalhada das manobras portuárias, contribuindo para aprimorar a segurança e a eficiência das operações no porto brasileiro.
Lições Aprendidas com o Acidente do Navio Mercante “Dali”
Um dos temas centrais discutidos durante a visita foi o acidente do Navio Mercante “Dali”, que resultou no colapso da Ponte Francis Scott Key, em Baltimore. Os oficiais brasileiros e americanos compartilharam lições aprendidas a partir desse incidente, com foco em prevenir ocorrências semelhantes. A comparação entre as práticas de segurança na Baía de Cheasepeake e na Baía de Guanabara destacou a importância de medidas preventivas robustas para garantir a segurança do tráfego aquaviário em áreas de intenso movimento marítimo.
Troca de Experiências em Busca e Salvamento
Outro ponto discutido foi o emprego de modernas embarcações especializadas em Busca e Salvamento pela Guarda Costeira dos Estados Unidos (USCG). Os oficiais brasileiros tiveram a oportunidade de conhecer as tecnologias e métodos utilizados nessas operações, que podem ser incorporados nas ações do Grupo de Trabalho do Comando do 1º Distrito Naval (Com1ºDN) no Brasil. Essa troca de experiências é essencial para aprimorar a operação, manutenção e qualificação de tripulantes nas missões de busca e salvamento no território brasileiro.
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