A Capelania Naval tem raízes profundas na história do Brasil, remontando ao período das Grandes Navegações. Quando Portugal e Espanha navegaram pelos oceanos em busca de novas rotas e riquezas, levaram consigo a fé cristã para as terras descobertas. Os capelães, padres da Igreja Católica, eram os encarregados de disseminar essa fé. Apesar dos desafios da época, como condições adversas de viagem e falta de recursos, esses religiosos desempenharam um papel crucial na formação espiritual e cultural das novas terras.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

O Legado do Pe. Redomark Fernandes de Sousa

O dia 30 de setembro não é apenas uma data no calendário. Representa o nascimento e a morte do Pe. Redomark Fernandes de Sousa, uma figura emblemática para a Capelania Naval. Sua dedicação e serviço à Marinha do Brasil foram tão impactantes que essa data foi escolhida para celebrar o Dia dos Capelães da Marinha. Como o primeiro Capelão Naval da era republicana, o Pe. Redomark deixou um legado de compromisso e paixão pela causa naval, sendo reconhecido como o Patrono do Quadro de Capelães Navais.

O Caminho para se Tornar um Capelão Naval

imagem 2023 09 30 114349359

Para aqueles que sentem o chamado para servir como Capelão Naval, o caminho é desafiador, mas recompensador. O ingresso no Quadro de Capelães Navais do Corpo Auxiliar da Marinha exige dedicação, preparação e vocação. O concurso público é a porta de entrada, e os requisitos incluem experiência em atividades pastorais, formação teológica de nível superior e uma série de outras qualificações. Aqueles que são aprovados no rigoroso processo seletivo têm a oportunidade de se formar no Curso de Formação de Oficiais, onde serão preparados para servir em diversas organizações militares da Marinha pelo Brasil.

A Missão Contínua dos Capelães

Snapinsta.app 361604862 18375350839005331 2777138876746291421 n 1080

Hoje, os Capelães da Marinha continuam sua missão sagrada, prestando atendimento espiritual não apenas aos militares, mas também a seus dependentes e civis. Eles são a ponte entre a fé e o serviço militar, garantindo que a tradição e os valores da Marinha sejam sempre preservados. Seja visitando hospitais, presídios ou servindo em bases navais, os Capelães Navais são um testemunho vivo do compromisso da Marinha do Brasil com a fé, a tradição e o serviço.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).