Entre os dias 18 e 27 de março de 2024, um importante passo foi dado no estado do Amapá visando o aprimoramento e a eficiência das operações fluviais e marítimas realizadas por servidores públicos das esferas federal e estadual. A Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos do Amapá (CPAP), conduziu um curso especializado no Grupamento Marítimo e Fluvial do Corpo de Bombeiros-AP, marcando um momento significativo de colaboração e capacitação técnica.

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Servidores Diversificados, Missão Única

A turma foi composta por 20 servidores, representando a Polícia Federal, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar do Amapá. Esta diversidade de órgãos envolvidos sublinha a importância da capacitação para uma ampla gama de atividades que dependem do patrulhamento e da utilização de embarcações no serviço público, especialmente em uma região com uma vasta rede fluvial como o Amapá.

Conteúdo Programático Abrangente

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O curso, denominado ECSP (Escola de Capitães de Serviço Público), habilita os participantes a patroarem embarcações de Órgãos Públicos (Extra-Marinha do Brasil) dentro dos limites da navegação interior. Para isso, a capacitação abordou um conteúdo programático abrangente, incluindo instruções teóricas e práticas sobre manobras de embarcações, navegação, navegação eletrônica e comunicações. Estas áreas são fundamentais para assegurar que as operações realizadas no ambiente marítimo e fluvial sejam conduzidas com segurança, eficiência e de acordo com as normas vigentes.

Importância Estratégica da Capacitação

A iniciativa da Marinha do Brasil em oferecer esse curso aos servidores públicos do Amapá vai além do desenvolvimento de habilidades individuais; ela é parte de uma estratégia maior de fortalecer a segurança, a defesa e a capacidade de resposta das instituições públicas em ambientes aquáticos. Considerando a geografia do Amapá, com sua extensa costa e rios navegáveis, a capacitação se torna ainda mais relevante.

Expectativas e Impactos Futuros

Com a conclusão deste curso, espera-se não apenas um aumento na qualidade das operações fluviais e marítimas realizadas pelos órgãos públicos no estado, mas também um fortalecimento dos laços entre as instituições envolvidas e a Marinha. Essa colaboração é essencial para o desenvolvimento de políticas públicas mais eficazes e para a promoção de uma cultura de segurança marítima e fluvial.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).