O melhor amigo do homem também está presente no dia a dia dos quartéis. Um exemplo são os cães da 14ª Companhia de Polícia do Exército (14ª Cia PE), localizada em Campo Grande (MS). Eles são muito mais que amigos dos militares, são combatentes, exercem a função de “Cães de Guerra” nas operações desencadeadas pelo Exército.

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A Seção de Cães de Guerra da 14ª Cia PE possui 12 animais das raças Pastor Alemão e Pastor Belga de Malinois. “As funções de faro e patrulhamento são missões constantes”, explica o chefe da seção, sargento Marcelo Renan Martinez. “O cão enxerga o que muitas vezes não detectamos a olho nu. Eles possuem o faro aguçado, por isso, são fundamentais no combate ao narcotráfico na fronteira de nosso Estado”, ressaltou.

O termo “Cão de Guerra” é utilizado para se referir a cachorros treinados especialmente para o emprego militar. Esses animais, que também recebem treinamento para ações de combate, desenvolvem atividades que vão desde o patrulhamento e a guarda de instalações militares, até o faro para a busca de drogas e explosivos. Dentre suas funções estão, ainda, a de cães policiais.

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O Exército costuma empregar em suas missões as seguintes raças: Pastor Alemão, Dobermann, Rottweiler, Labrador e o Pastor Belga de Malinois, raça amplamente utilizada por outras Forças Armadas e policiais ao redor do mundo, por sua versatilidade e agilidade no trabalho.

Esses animais chegam bem novos ao canil, com menos de um ano, podendo permanecer até oito anos no emprego das operações militares, período esse que são reformados. “Nós primamos pelo bem-estar animal. O cão que é empregado em atividades militares é diferenciado, por isso, tem um período específico para desempenhar suas funções, mas, se necessário for, esse animal continua conosco até o fim de sua vida, com todo o apoio alimentar e veterinário. Porém, ele também pode ser adotado pela sociedade ou até mesmo pelo seu adestrador”, explicou o comandante da 14ª Cia PE, capitão Alexandre da Silva Ferreira. Ele destacou que a adoção dos cães está prevista na Normas para o Controle de Caninos no Exército Brasileiro (Norccan).

Para o melhor desempenho das funções, esses animais são adestrados pelos chamados cinófilos, que são militares capacitados e que também passam por treinamento específico para desempenhar a condução do animal. “Anualmente temos o estágio voltado para militares voluntários a adestradores. São cinco semanas de intenso aprendizado, seja nos comandos básicos aos mais avançados. Afinal, precisamos manter o elo, homem e animal”, pontuou o capitão Alexandre. Este ano, o Estágio de Adestrador de Cães de Guerra (EACG) deve ser realizado no mês de setembro.

Com informações do Exército

Assessoria de Comunicação Social (Ascom)

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).