Na tarde de 10 de abril, a Força Aérea Brasileira (FAB), operando sob a égide do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), executou uma interceptação crítica de uma aeronave EMB-810D Seneca, com matrícula PT-RQY, que havia entrado no espaço aéreo brasileiro sem autorização, vindo da Bolívia. O incidente ocorreu nas proximidades de Rondônia e envolveu a utilização estratégica de aeronaves A-29 Super Tucano, destacadas pela sua eficiência em operações de policiamento aéreo.

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DESENVOLVIMENTO DA OPERAÇÃO E MEDIDAS DE COERÇÃO

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Detectada inicialmente pela rede de radares do Sistema de Defesa Aérea Brasileiro (SISDABRA), a aeronave foi interceptada às 13h30, horário de Brasília. Durante o procedimento, as Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA) foram prontamente aplicadas, incluindo a ordem para mudança de rota e pouso obrigatório em Cacoal, Rondônia. Ignorando as instruções, os pilotos da aeronave clandestina foram submetidos a um Tiro de Aviso (TAV), culminando em um pouso forçado em uma área de difícil acesso próximo ao município de Rondolândia, Mato Grosso, onde posteriormente a aeronave foi incendiada e os ocupantes fugiram do local.

REAÇÕES E CONSEQUÊNCIAS DA INTERCEPTAÇÃO

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O Tenente-Brigadeiro do Ar Hudson Costa Potiguara, Comandante de Operações Aeroespaciais, expressou satisfação com o desfecho da operação. “É com grande satisfação que o COMAE, junto à Polícia Federal, anuncia o êxito em mais uma missão de interceptação, em que interrompemos o fluxo de uma aeronave clandestina. Isso mostra a prontidão na rastreabilidade de tudo que está entrando no Brasil”, afirmou o Oficial-General. Este evento reafirma o compromisso da FAB com a segurança nacional e a integridade do espaço aéreo do país.

OPERACIONALIDADE E COLABORAÇÃO INTERAGENCIAL

As operações fazem parte da Operação Ostium, que está conectada ao Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), e têm como objetivo principal coibir atividades ilícitas transfronteiriças. A colaboração entre a FAB e diversos Órgãos de Segurança Pública (OSP) é fundamental para o sucesso dessas missões, que são essenciais para a manutenção da ordem e da lei nas vastas fronteiras do Brasil.

Fotos: FAB e PF

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).