Em um mundo cada vez mais conectado, a segurança não se limita apenas ao espaço físico. Os conflitos modernos também ocorrem no ambiente virtual, e o Brasil está se preparando para enfrentar esses desafios. O Exercício Guardião Cibernético 5.0, que acontece na Escola Superior de Defesa em Brasília, é a maior simulação de defesa cibernética do Hemisfério Sul, demonstrando o compromisso do país em proteger suas infraestruturas digitais.
Integração e cooperação: a chave para a resiliência cibernética
O evento, organizado pelo Comando de Defesa Cibernética, promove uma integração sem precedentes entre as Forças Armadas, governo, setor privado e academia. Com a participação de mais de 1.100 pessoas e 150 organizações, o exercício simula ataques e defesas a estruturas críticas como energia, águas, finanças, nuclear e telecomunicações. Durante a simulação, os participantes enfrentarão cerca de 1.100 Problemas Cibernéticos Simulados, defendendo uma rede computacional por meio de um simulador cibernético.
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Preparação e resposta a crises cibernéticas
Um dos destaques do Exercício Guardião Cibernético 5.0 é a criação de um Gabinete de Crise, que visa treinar respostas rápidas e eficazes do Estado Brasileiro a situações que ultrapassem as competências de um único ministério. Além disso, em paralelo ao evento, ocorre o Fórum Ibero-Americano de Defesa Cibernética, reunindo 13 países, fortalecendo a cooperação internacional na área de cibersegurança. A Marinha do Brasil, por exemplo, tem investido fortemente na capacitação de seu pessoal, sempre se atualizando em cursos de Defesa Cibernética.
Desafios e oportunidades no cenário cibernético
A guerra cibernética é uma realidade e foi apontada como uma das principais ameaças ao Estado brasileiro. Espionagem, interferência externa, ações contra a soberania nacional e criminalidade organizada são apenas algumas das ameaças no mundo digital. O Comandante de Defesa Cibernética, General de Divisão Alan Denilson Lima Costa, ressaltou a importância de simulações como essa para preparar o país contra potenciais ataques, garantindo a segurança e integridade das infraestruturas críticas do Brasil.