A Marinha do Brasil deu início a uma nova aventura rumo ao sul: a 42ª Operação Antártica (OPERANTAR). Esta missão, que ocorre anualmente, tem como objetivo principal fortalecer a presença brasileira no continente antártico e apoiar as pesquisas realizadas no âmbito do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR). Os navios “Ary Rongel” e “Almirante Maximiano” partiram do Rio de Janeiro e só retornarão em abril de 2024. Esta é uma das missões mais complexas e extensas realizadas pela Marinha, mostrando o comprometimento do Brasil com a ciência e a cooperação internacional.

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Desafios da Missão: Mais do que Navegar

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Navegar pelas águas geladas da Antártica não é tarefa fácil. O Comandante do Navio Polar “Almirante Maximiano” ressaltou os desafios que a equipe enfrentará, como condições meteorológicas adversas e o desgaste dos equipamentos. Um dos pontos críticos da viagem é a travessia do Estreito de Drake, conhecido por suas condições climáticas extremas e ondas gigantes. Mas, com preparação e monitoramento, a equipe está pronta para enfrentar esses obstáculos. O espírito de aventura e descoberta é o que move esses profissionais, como destaca o Comandante do Navio de Apoio Oceanográfico “Ary Rongel”, que vê na OPERANTAR a maior realização de sua carreira.

Apoio à Ciência e Cultura na Estação Antártica

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Além de navegar, a missão tem um forte componente científico. Durante a OPERANTAR, os militares darão suporte a diversos projetos de pesquisa, desde lançamentos de acampamentos científicos até levantamentos hidrográficos. A Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) é um ponto central nesse processo, onde pesquisas são desenvolvidas em cooperação com outros países. E, para levar um pouco de cultura e entretenimento aos pesquisadores, uma parceria com a Biblioteca Nacional permitirá que 700 livros sejam levados à estação.

Futuro Promissor: Novos Navios e Mais Inovação

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A Marinha do Brasil não para de inovar. Em breve, a OPERANTAR contará com um reforço significativo: a construção do Navio Polar “Almirante Saldanha”. Previsto para ser concluído em 2025, este novo navio trará mais autonomia, funcionalidades e recursos técnicos aprimorados, garantindo ainda mais eficiência nas missões antárticas. O Brasil mostra, assim, seu compromisso contínuo com a pesquisa, a cooperação internacional e a preservação do continente antártico.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).