O Ministério da Defesa (MD) e as Forças Armadas brasileiras participam do maior exercício multifuncional voltado para operações de paz do mundo, o VIKING 22. Conduzido pelo Ministério da Defesa da Suécia, em parceria com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, o treinamento ocorre entre 28 de março e 7 de abril e conta com a participação de, aproximadamente, 1.750 pessoas, alcançando mais de 40 países. Com histórico de mais de 70 anos presente em missões de paz, dispondo de tropas capacitadas e certificadas, o Brasil apresenta destaque cada vez maior, contribuindo para a paz e para a segurança internacionais.
O Subchefe de Operações Internacionais da Defesa, Brigadeiro do Ar Maurício Ferreira Hupalo, destaca que “o Brasil, como signatário da Carta das Nações Unidas, tem contribuído, tradicionalmente, com o esforço internacional da promoção da paz e é reconhecido, mundialmente, por isso”.
“A hospedagem desse ponto remoto no nosso país amplia, diretamente, a influência do Brasil no contexto regional, destacando a posição brasileira na América Latina como um importante ator na preparação para emprego em operação de paz. É um reconhecimento da tradição do nosso país em mais de 70 anos de participação nas missões de paz da ONU e dos excelentes resultados alcançados”, ressalta.
O VIKING 22 é realizado por meio de uma plataforma de treinamento por computadores, projetada para preparar civis, militares e policiais a atuar em missões de paz e visa aperfeiçoar a habilidade de países e de organizações responderem a situações de crise. O Exercício é articulado em 5 (cinco) sítios remotos: Suécia, Brasil, Bulgária, Finlândia e Qatar. Assim como na edição anterior, em 2018, o Brasil representa a América Latina como sítio remoto do Exercício pela segunda vez. Em território nacional, a simulação é coordenada pelo MD e conduzida pelo Exército Brasileiro, por intermédio do Comando de Operações Terrestres (COTER).
O Sítio Brasil, assim denominado, está desdobrado nas instalações do Comando Militar do Planalto (CMP), em Brasília, sendo constituído por 276 integrantes – militares da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, policiais militares, civis representantes da ONU Brasil e da Rede Brasileira de Pesquisa sobre Operações de Paz (REBRAPAZ). O total de participantes inclui, ainda, militares da Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Guatemala, México, Peru e Uruguai, os quais representarão a Associação Latina Americana dos Centros de Treinamento de Operações de Paz (ALCOPAZ).
Na edição deste ano, os participantes se posicionarão diante de eventos e incidentes simulados que abordam temas multidisciplinares, tais como: Defesa Cibernética, Política de Gênero, Direitos Humanos, Proteção de Civis, Procedimentos com Refugiados, Assistência Humanitária, Coordenação e Cooperação, Ação de Forças Irregulares e Crime Organizado e Prevenção de Violência Sexual em Conflitos.
Na manhã desta segunda-feira (28), o Chefe do Preparo da Força Terrestre e Diretor-Geral do Exercício do Viking 22, General de Divisão Gustavo Henrique Dutra de Meneses, apresentou as boas-vindas aos participantes do treinamento. Nessa ocasião, foi realizada uma ambientação geral do Exercício, no auditório do Comando Militar do Planalto, onde foram abordados aspectos referentes a programação a ser desenvolvida até a conclusão da atividade no dia 07 de abril.
Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).