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Em Buenos Aires, entre os dias 5 e 7 de novembro, Exércitos do Brasil e da Argentina realizaram a 2ª reunião de coordenação do exercício combinado ARANDU. O encontro marcou um avanço na preparação do ciclo 2024-2026, reforçando a cooperação bilateral e o compromisso com a interoperabilidade entre as forças terrestres.
A Reunião de Coordenação em Buenos Aires
O evento contou com a participação de líderes militares de alto escalão, incluindo o Comandante da 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, General de Brigada Rovian Alexandre Janjar, e o Chefe do Preparo da Força Terrestre, General de Brigada Alexandre Pfaender Junior, representando o Brasil. Pela Argentina, participaram o Comandante da Fuerza de Despliegue Rápido, General de Brigada Sergio Jurczyszyn, e o Chefe do Estado-Maior Geral do Exército Argentino, General de Divisão Carlos Alberto Presti.
Durante a reunião, foram discutidos e definidos o conceito da atividade, os objetivos de adestramento a serem atingidos e o cronograma das ações futuras. Essa coordenação é fundamental para o sucesso do ciclo 2024-2026 do exercício, que busca integrar estratégias e alinhar práticas operacionais entre as forças terrestres de ambas as nações.
Histórico e Objetivos do Exercício ARANDU
Criado em 2018, o exercício ARANDU é um marco na colaboração militar entre Brasil e Argentina. Com foco na interoperabilidade, a atividade promove o treinamento conjunto em operações militares, fortalecendo a capacidade de resposta a desafios comuns na região.
Além do adestramento técnico, o ARANDU se destaca como um espaço para o compartilhamento de experiências e o desenvolvimento de relações de confiança entre os participantes. Essa troca de conhecimentos tem contribuído para aprimorar as capacidades operacionais de ambos os exércitos e consolidar a cooperação regional.
Impacto Estratégico e Relação Bilateral
A presença do General Carlos Alberto Presti, Chefe do Estado-Maior Geral do Exército Argentino, abrilhantou a reunião. Em sua mensagem, o General destacou a importância do ARANDU para a Força Terrestre argentina, ressaltando a magnitude do exercício como um exemplo de integração militar sul-americana.
Para o Brasil, o ARANDU representa uma oportunidade de estreitar os laços diplomáticos e militares com a Argentina, fortalecendo a segurança regional. O exercício também reflete o compromisso de ambas as nações com a cooperação pacífica e o desenvolvimento conjunto, valores que são pilares na integração sul-americana.
O ciclo 2024-2026 do ARANDU reafirma a relevância dessa iniciativa para a estabilidade regional, oferecendo um modelo de colaboração militar que une adestramento técnico e fortalecimento de laços históricos entre os países.
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