Nos dias 27 e 28 de setembro, a cidade de São José dos Campos, conhecida por seu polo tecnológico, foi palco de um evento pioneiro: a primeira edição do Encontro Nacional de Tecnologias Quânticas para a Defesa. A cerimônia de abertura foi conduzida pelo Comandante de Defesa Cibernética, e o evento reuniu uma gama diversificada de participantes, desde representantes de ministérios, como o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, até instituições de fomento como a FINEP, além de membros das Forças Armadas e especialistas de universidades e centros de pesquisa.

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Tecnologia Quântica: O Futuro da Defesa Brasileira

O encontro teve como foco principal discutir as potenciais aplicações das tecnologias quânticas no setor de defesa. Em um mundo onde a tecnologia avança a passos largos, a pesquisa quântica surge como uma fronteira a ser explorada, prometendo revolucionar diversos setores, incluindo a defesa nacional. Durante o evento, especialistas e autoridades debateram sobre como o Brasil pode se posicionar na vanguarda dessa nova era tecnológica, enfatizando a necessidade de investir em pesquisa e desenvolvimento para garantir autonomia tecnológica ao país.

A Importância da Autonomia Tecnológica

Em um cenário global cada vez mais complexo e dinâmico, possuir autonomia tecnológica é crucial para a soberania de uma nação. O desenvolvimento de tecnologias quânticas para a defesa não apenas fortalece a capacidade de proteção do país, mas também posiciona o Brasil como referência em inovação e pesquisa de ponta. O encontro reforçou a mensagem de que é essencial investir e apoiar iniciativas que impulsionem o país nessa direção.

O Encontro Nacional de Tecnologias Quânticas para a Defesa marca um passo significativo na jornada do Brasil rumo à inovação e excelência tecnológica. Ao reunir os principais nomes e instituições do setor, o evento sinaliza o compromisso do país em se preparar para os desafios do futuro, garantindo segurança, autonomia e liderança no cenário tecnológico global.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).