Ricardo Stuckert/PR

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tem sido criticado por ignorar a América do Sul em sua política externa. Essa negligência pode trazer consequências negativas para os interesses dos EUA na região, já que potências como China e Rússia estão aumentando sua influência na área. Neste artigo, vamos explorar as implicações dessa falta de atenção e como isso pode afetar a posição dos EUA no cenário global.

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A expansão da influência da China e da Rússia na América do Sul

A China tem aumentado sua presença na América do Sul, investindo em infraestrutura, comércio e cooperação técnica. Os investimentos chineses se concentram principalmente em setores estratégicos, como energia, mineração e transporte. A presença chinesa crescente na região também tem consequências geopolíticas, uma vez que os países sul-americanos estão cada vez mais alinhados com Pequim.

Além disso, a Rússia também tem buscado ampliar sua presença na América do Sul, oferecendo apoio político e militar a governos como Venezuela e Nicarágua. O governo russo tem demonstrado interesse em se aproximar dos países sul-americanos, especialmente aqueles com governos menos alinhados com os Estados Unidos, a fim de expandir sua influência global.

As consequências da desconsideração de Biden pela América do Sul

Ao ignorar a América do Sul, o governo Biden pode estar abrindo caminho para que a influência da China e da Rússia cresça ainda mais na região. Essa situação pode levar a um enfraquecimento do poder dos Estados Unidos no continente, dificultando a manutenção de alianças estratégicas e a promoção de seus interesses na área.

A falta de atenção de Biden à América do Sul também pode trazer implicações econômicas negativas para os Estados Unidos. Com a crescente presença chinesa e russa, os EUA podem perder oportunidades de comércio e investimento na região, além de enfrentar uma concorrência mais acirrada em setores-chave.

Consequências aos Estados Unidos

A negligência do governo Biden em relação à América do Sul representa um risco para os interesses dos Estados Unidos na região. A expansão da influência da China e da Rússia na área pode levar a um enfraquecimento do poder dos EUA no continente e a consequências econômicas negativas. Para evitar esse cenário, é fundamental que o governo norte-americano reveja sua política externa e considere a importância de se engajar com os países sul-americanos, a fim de fortalecer as relações e garantir a promoção de seus interesses no continente.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).