O Departamento de Engenharia e Construção (DEC), com o apoio do Comando Militar do Leste (CML), realizou, no dia 7 de novembro, a cerimônia alusiva aos 200 anos do Patrono da Arma de Engenharia, no 1º Batalhão de Engenharia de Combate (Escola) – (1° BE Cmb (Es)). A Festa Nacional da Engenharia celebrou o ducentésimo aniversário do patrono da Arma, João Carlos de Villagran Cabrita.

Em consonância com a data histórica, foram lançados no auditório do batalhão, o selo e a moeda comemorativos ao bicentenário. Na oportunidade, instituições e autoridades civis e militares foram agraciadas. Ainda no local, foi realizada uma palestra com Coronel R/1 Luciano que trouxe curiosidades da biografia de Villagran Cabrita, como o nome da Ilha do Cabrita, homenagem post mortem ao militar, seus feitos heróicos durante a guerra do Paraguai entre outras particularidades.

Os presentes realizaram uma breve visita ao Espaço Cultural do Batalhão – Aurélio de Lira Tavares. O ambiente carrega vasto conteúdo histórico, cristalizado na arquitetura, em textos e em equipamentos militares; além de armazenar grande parte do acervo do antigo Comandante do Exército, General Enzo.

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A festividade foi celebrada de forma presencial e através de live. Diversas autoridades estavam presentes, como o antigo Comandante do Exército Brasileiro, General de Exército Enzo, o Comandante do Departamento de Engenharia e Construção, General de Exército Arruda, o tetraneto do Patrono, sr. Luis Carlos de Villagran Cabrita, entre outros.

Com apoio do Centro de Educação a Distância do Exército (CEADEx), a cerimônia foi transmitida ao público pelo Canal TV CML, na plataforma YouTube. Por fim, a tropa disposta no pátio do 1º BE Cmb (Es), acompanhada pela Banda do 1º Batalhão de Infantaria Mecanizada (Escola), entoou a canção da Arma da Engenharia em tom vibrante.

Texto: 2º Tenente Ferrentini/ Fotos: Soldado R. Menezes

 

Histórico da Arma de Engenharia

A Engenharia divide-se em duas vertentes: de combate e de construção. A de combate apoia as armas-base, facilitando o deslocamento das tropas amigas, reparando estradas, pontes e eliminando os obstáculos à progressão e, ainda, dificultando o movimento do inimigo. Uma operação de grande envergadura, e que depende diretamente da Engenharia, é a transposição de cursos de água obstáculo. A Engenharia de Construção, em tempo de paz, colabora com o desenvolvimento nacional, construindo estradas de rodagem, ferrovias, pontes, açudes, barragens, poços artesianos e inúmeras outras obras.

A Engenharia Militar Brasileira

Por todo o Brasil, a Engenharia abre caminhos, lança trilhos, pereniza rios e efetua travessias. Ela é a arma de apoio ao combate que tem como missão principal apoiar a mobilidade, a contramobilidade e a proteção, caracterizando-se como um fator multiplicador do poder de combate.

A Mobilidade é o conjunto de trabalhos desenvolvidos para proporcionar as condições necessárias ao movimento contínuo e ininterrupto de uma força amiga. Os engenheiros realizam, entre outros, trabalhos de abertura de passagens em obstáculos, de transposição de cursos de água, de navegação em vias interiores, de conservação e reparação de pistas e estradas, de destruição de posições organizadas do inimigo, proporcionando condições para que a manobra tática obtenha rapidamente vantagens sobre a posição do inimigo.

A Contramobilidade é o conjunto de trabalhos que visam deter, retardar ou canalizar o movimento das forças inimigas para, em princípio, contribuir na destruição dessas forças. São trabalhos que proporcionam maior valor defensivo ao terreno, principalmente pela construção de obstáculos de acordo com a intenção do comandante tático, restringindo a liberdade de manobra do inimigo.

A Proteção é o conjunto de trabalhos que visam reduzir ou anular os efeitos das ações do inimigo e das intempéries sobre a tropa e o material, proporcionando abrigo, segurança e bem-estar e ampliando a capacidade de sobrevivência das forças em campanha. Os engenheiros, em função do conhecimento técnico e do pessoal e material especializados, prestam assistência às tropas em combate ou realizam trabalhos de fortificações, camuflagem e instalações.

O patrono da Arma de Engenharia é o Tenente Coronel Villagran Cabrita.

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FONTE: EB.MIL.BR