Baía de Guanabara: Força-Tarefa Inicia Remoção de Embarcações Abandonadas

Iniciativa de limpeza liderada por PortosRio, Secretaria de Energia e Economia do Mar e Inea visa revitalizar a Baía de Guanabara

De acordo com o Inea, a competência para fiscalizar o fundeio e tráfego de embarcações na Baía de Guanabara é da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro - Tânia Rêgo/Agência Brasil

Liderada pela PortosRio, pela Secretaria de Energia e Economia do Mar e pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), uma força-tarefa se mobiliza para a remoção de embarcações abandonadas na Baía de Guanabara. Desde a quarta-feira, ajustes estão sendo realizados para possibilitar a retirada de outros barcos do local, sendo o primeiro um barco não identificado que estava atrapalhando a manobra de outras embarcações.

Segundo o secretário estadual de Energia e Economia do Mar, Hugo Leal, um cronograma detalhado para a retirada das embarcações será apresentado até o fim do semestre. O trabalho desempenhado nessa primeira embarcação servirá como plano-piloto para o restante da operação.

Planejamento da Ação

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A força-tarefa tem uma próxima reunião marcada para o dia 22. Nela, todos os agentes federais, a Capitania dos Portos, Docas, operadores portuários, a Secretaria de Economia do Mar e o Inea irão definir o cronograma de ação. Esse plano irá detalhar quantas embarcações poderão ser retiradas por mês e quanto tempo levará cada uma dessas remoções.

Com base no mapeamento realizado, a estimativa é que a retirada de todos os barcos identificados até agora deve ocorrer em um intervalo de 12 a 18 meses. O secretário Hugo Leal esclarece que há dificuldades específicas relacionadas a cada embarcação, como material, dimensões e condição, fatores que impactam diretamente no processo de remoção.

O Processo de Remoção

Os cascos das embarcações são retirados das águas com auxílio de uma escavadeira e guindastes. Após a remoção, as autoridades ambientais identificarão o que poderá ser reciclado e quais materiais terão outra destinação.

“Nosso trabalho aqui envolve questão do meio ambiente, da navegabilidade da Baía de Guanabara e envolve, obviamente, o turismo. O que queremos aqui é a revitalização da Baía, a devolução para a população, tanto para operações portuárias, quanto para operações de turismo também, economicamente”, afirmou Hugo Leal.

Mapeamento das Embarcações

O levantamento das embarcações abandonadas na Baía de Guanabara começou em 2012, mas avançou para a etapa de remoção apenas neste ano. O Capitão dos Portos do Rio, comandante Alessander, afirma que o esforço inicial foi realizado em 2012, quando foram identificadas várias embarcações abandonadas.

Ele explicou que, na época, o governo do estado solicitou à Marinha autorização para leiloar essas embarcações. No entanto, nem todas foram retiradas pelas empresas. Desde então, a Marinha e outras autoridades têm feito um esforço integrado para que ocorra a retirada dessas embarcações.

Segundo o comandante Alessander, a ação só foi realizada agora devido à conjunção de esforços de diferentes órgãos no estado, catalisada pelo acidente envolvendo o navio São Luís, em novembro do ano anterior.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).