Avião da Gol colide com veículo na pista do Galeão; sem feridos

Foto: Reprodução / redes sociais
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Momentos de tensão marcaram a noite desta terça-feira (11) no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. Um avião da Gol, que seguia para Fortaleza, colidiu com um veículo de manutenção enquanto se preparava para decolar. O impacto assustou passageiros, mas não houve feridos. A aeronave foi imediatamente freada e os passageiros desembarcaram com segurança.

O incidente no Galeão: o que aconteceu?

O voo 1674 da Gol estava em procedimento de decolagem por volta das 22h quando colidiu com um veículo de manutenção que se encontrava na pista. O impacto foi percebido pelos passageiros como um forte tranco, seguido pelo acionamento imediato dos freios da aeronave.

Entre os relatos de quem estava a bordo, o procurador do estado do Ceará, Átilla de Oliveira, descreveu o momento da colisão:

— O voo não estava tão lotado. Estava próximo da metade da pista. Deu um barulho bem grande e um sopapo, e imediatamente o piloto começou a frear a aeronave. A gente ficou achando que o motor tinha explodido, o pneu tinha furado, algo assim.

Logo após a parada da aeronave, uma equipe de bombeiros foi acionada e realizou protocolos de segurança, como o resfriamento da fuselagem. Segundo testemunhas, não houve danos aparentes visíveis na aeronave.

Os passageiros foram desembarcados e realocados para outro voo. O aeroporto seguiu operando normalmente para pousos e decolagens, sem impactos significativos na malha aérea.

Segurança operacional e protocolos em aeroportos

Incidentes envolvendo colisões na pista são raros, mas exigem investigações rigorosas para evitar novas ocorrências. O controle do tráfego no solo é feito por torres de controle e equipes de coordenação operacional, que garantem que aeronaves e veículos de apoio não compartilhem o mesmo espaço indevidamente.

Entre as principais medidas de segurança adotadas em grandes aeroportos estão:

  • Monitoramento constante da movimentação na pista por radares e câmeras de vigilância
  • Comunicação direta entre pilotos, torres de controle e equipes de solo
  • Procedimentos rígidos para autorizações de deslocamento de veículos na área de operações
  • Treinamentos contínuos para profissionais que atuam na pista

A investigação do caso deverá esclarecer se houve falha na comunicação entre o controle do aeroporto e a equipe responsável pelo veículo de manutenção.

Impacto e próximos passos da investigação

A concessionária RIOGaleão confirmou que preservou o local do incidente para a chegada de uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), responsável por apurar as causas do ocorrido.

Em nota oficial, a concessionária declarou:

“O RIOGaleão informa que, na noite desta terça-feira, por volta das 22h, ocorreu um incidente sem vítimas envolvendo um carro de manutenção e uma aeronave em uma das pistas do aeroporto. Não houve feridos, e todos os passageiros já desembarcaram. O aeroporto segue operando normalmente para pousos e decolagens.”

O CENIPA deve analisar dados da caixa-preta da aeronave, registros de comunicação entre a torre e o piloto, bem como entrevistas com os envolvidos para entender como o veículo de manutenção foi autorizado a circular na pista naquele momento.

Dependendo das conclusões da investigação, o aeroporto e as companhias aéreas poderão adotar medidas adicionais para reforçar a segurança operacional e evitar situações semelhantes no futuro.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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