Aviação Naval participa das Operações “Cúpula da Amazônia” e “CAMEX Delta do Amazonas”

Em um período marcado por intensas atividades e treinamentos, a Aviação Naval se destacou ao participar de duas operações significativas: a “Cúpula da Amazônia” e a “CAMEX Delta do Amazonas”. Essas missões, que ocorreram de 26 de julho a 26 de agosto, demonstram o compromisso contínuo das forças armadas brasileiras em garantir a segurança e a soberania na região amazônica. Vamos desvendar juntos os detalhes dessas operações e entender como elas contribuem para o fortalecimento da nossa nação.

Equipamentos e Estratégias de Ponta

Durante essas operações, foram empregados equipamentos de alta tecnologia e estratégias inovadoras para garantir o sucesso das missões. Entre os meios utilizados, destacam-se aeronaves como o IH-6B Bell Jet Ranger, o SH-16 “Seahawk” e o AH-15B, que foram embarcados no Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) Atlântico (A140). Essas aeronaves, pertencentes a diferentes esquadrões, desempenharam papéis cruciais nas operações, realizando uma série de exercícios e missões que visavam ao adestramento das tripulações e ao aprimoramento das táticas de segurança marítima.

Missões Detalhadas: Um Olhar Mais Próximo

Vamos agora mergulhar mais profundamente nas atividades realizadas por cada esquadrão durante essas operações. O 1° Esquadrão de Helicópteros de Instrução (EsqdHI-1) realizou uma série de voos de adestramento, que incluíram missões de esclarecimento e cobertura fotográfica da operação “CAMEX Delta do Amazonas”. Além disso, realizou exercícios de “Pick-Up” com o Navio Patrulha Macau, contribuindo para a qualificação das equipes de manobra e crache desse navio.

Por outro lado, o 2° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-2) foi empregado em voos táticos de esclarecimento, focando no adestramento de sua tripulação e realizando transportes administrativos. Essas atividades são vitais para garantir que as equipes estejam sempre prontas para responder a qualquer situação, garantindo a segurança e a eficiência das operações.

A Força do Seahawk na Segurança Marítima

A aeronave SH-16 “Seahawk” desempenhou um papel central nas operações, participando de exercícios de controle de área marítima nas proximidades da foz do Rio Amazonas. Em colaboração com navios do 4º Distrito Naval e a Fragata Defensora, foram realizados exercícios de controle de helicópteros em cobertura, guerra antissubmarino e simulações de lançamento de torpedo MK-46. Essas atividades, que incluíram operações diurnas e noturnas, visavam ao adestramento dos pilotos e operadores da aeronave, bem como do Controlador Aerotático do navio, garantindo uma resposta eficaz em situações críticas.

As operações “Cúpula da Amazônia” e “CAMEX Delta do Amazonas” marcaram um período de intensa atividade e treinamento para a Aviação Naval brasileira. Através do uso de tecnologia de ponta e estratégias inovadoras, essas missões demonstram o compromisso contínuo das forças armadas em proteger e fortalecer a soberania nacional, especialmente na região amazônica. Com a realização de exercícios complexos e a participação de diferentes esquadrões e equipamentos, fica evidente o preparo e a dedicação dos profissionais envolvidos, que trabalham incansavelmente para garantir a segurança de nossa nação.

About Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil

Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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