No dia 21 do último mês, a Marinha do Brasil atingiu um marco importante na aviação naval com a realização bem-sucedida do primeiro voo de aeronaves remotamente pilotadas (ARP) a partir do Navio-Patrulha Oceânico (NPaOC) “Apa”. O 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas (EsqdQE-1) utilizou quatro aeronaves RQ-1 ScanEagle nos voos de teste.

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Testes Abrangentes e Resultados Promissores

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Estes testes, conduzidos pela Diretoria de Aeronáutica da Marinha, avaliaram a capacidade operacional das aeronaves, incluindo lançamento e recolhimento tanto diurno quanto noturno, além do funcionamento eficiente dos sistemas da Estação de Controle. A operação com sucesso dessas aeronaves em um ambiente embarcado representa um avanço significativo nas capacidades de vigilância e reconhecimento marítimo do Brasil.

Importância Estratégica da Operação

A operação embarcada do EsqdQE-1 no NPaOC “Apa” não é apenas um marco técnico para a Aviação Naval do Brasil, mas também um passo estratégico para fortalecer o Poder Naval. As aeronaves remotamente pilotadas oferecem uma série de vantagens, como maior alcance, precisão e capacidade de operar em diversas condições sem colocar tripulações em risco.

Contribuição dos SARP-E para o Poder Naval

Os Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas – Embarcadas (SARP-E) são essenciais para operações marítimas contemporâneas, oferecendo capacidades avançadas para vigilância, reconhecimento e coleta de dados. A incorporação destes sistemas no arsenal naval brasileiro demonstra um compromisso com a modernização e a eficácia operacional.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).