Foto: ONU

O dia 12 de janeiro de 2010 permanecerá para sempre na memória do Tenente-Coronel Adriano de Souza Azevedo, do Exército Brasileiro, e de todos os envolvidos na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (MINUSTAH). Um terremoto de magnitude 7 na escala Richter devastou Porto Príncipe, deixando milhares de mortos e causando destruição em massa. Em meio a este cenário de caos, o Tenente-Coronel Azevedo, presente no Hotel Christopher, sede da MINUSTAH, viveu momentos de intenso sofrimento e bravura.

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Desespero e Luta pela Sobrevivência

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Foto: ONU

No momento do terremoto, o Tenente-Coronel Azevedo estava em seu primeiro dia de trabalho na missão. A estrutura do edifício começou a colapsar, mergulhando a área em escuridão e desespero. Em um ato de pura determinação e força, ele conseguiu escapar através de uma fresta que viu em uma parede, removendo tijolos e atravessando para o outro lado. Essa ação não apenas salvou sua vida, mas também permitiu que ele ajudasse no resgate de outros.

Ação Além do Dever

Ferido na perna, o Tenente-Coronel Azevedo poderia ter buscado segurança. No entanto, escolheu permanecer para auxiliar no resgate de sobreviventes, incluindo seu colega, o Tenente-Coronel Alexandre Santos, e o funcionário civil da Minustah, Jude Brice. Esses esforços heróicos ilustram não apenas a coragem física, mas também um profundo senso de humanidade e responsabilidade.

Reconhecimento e Legado

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Foto: ONU

Por sua coragem e atos de abnegação, o Tenente-Coronel Azevedo foi agraciado com a Medalha do Pacificador com Palma do Exército Brasileiro. Esta honraria reflete seu compromisso excepcional com a vida e o bem-estar dos outros, mesmo em circunstâncias extremamente perigosas.

Reflexão e Inspiração

Ao refletir sobre os eventos no Haiti, o Tenente-Coronel Azevedo ressaltou o espírito de equipe e a capacidade dos brasileiros de realizar grandes feitos. Sua história no Haiti é um testemunho da força e resiliência humanas e serve como inspiração para todos, especialmente para aqueles que servem em missões de paz e em situações de crise.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).