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Ao refletir sobre a Revolução da Informação, o cientista político Joseph Nye afirmou que “a difusão da informação significa que o poder será intensamente distribuído, e redes informais enfraquecerão o monopólio da burocracia tradicional”. A informação é o novo petróleo dessa Era e, na guerra, a informação é arma capaz de atingir mesmo grandes potências. Foi levando em consideração a importância que as Operações de Informações têm hoje para a defesa que dois cientistas militares brasileiros escreveram para a Revista Defence Strategic Communicationsda OTAN o artigo intitulado “O início da guerra na Internet: a Comunicação Estratégica Zapatista.
Analisando o desenvolvimento da comunicação estratégica do Exército Zapatista de Libertação Nacional, entre 1997 e 1994, o Professor Doutor Tassio Franchi, Professor-Adjunto da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e o Professor Doutor Leonardo Perin Vichi, Pesquisador-Adjunto da Escola de Guerra Naval, apontam os elementos de construção da estratégia deste grupo revolucionário mexicano, por meio de emprego de narrativas e de recursos de retórica que visavam minar o governo mexicano no sentido de obter sucesso em suas reivindicações. Montando suas operações por meio de comitês situados por todo planeta, empregaram uma estratégia discursiva para gerar pressão dentro e fora do país, conquistando, por meio da palavra – a sua arma, uma ampla comunidade de apoiadores.
A publicação científica ligada a OTAN dedica-se a publicar pesquisas em Comunicação Estratégica, assunto de vital importância nestes tempos de pós-verdades e fake news e é a primeira vez que o periódico publica textos de cientistas brasileiros.
O texto integral, em sua versão em inglês pode ser acessado em:
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