ANTAQ e Marinha do Brasil: Colaboração para fortalecer a ‘Economia Azul’

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), representada pelo seu diretor-geral Eduardo Nery e o diretor Lima Filho, protagonizou um encontro de relevância com o Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, comandante da Marinha do Brasil. Realizada nesta terça-feira (4), a visita institucional teve como objetivo debater a contribuição e participação tanto da ANTAQ quanto da Marinha na Auditoria dos Estados-Membros da Organização Marítima Internacional (IMSAS-IMO), que será realizada este ano no Brasil.

A Importância da Auditoria IMSAS-IMO

As discussões do encontro se concentraram em aspectos relacionados à implementação de alguns códigos da IMO, especialmente no que se refere às responsabilidades do Brasil como “Estado de Porto”, tais como os códigos IMSBC, IMDG e o Grain Code. A IMO é uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU) que promove a cooperação entre governos e estabelece padrões internacionais de segurança marítima, eficiência de navegação e prevenção de poluição marítima por navios. A representação do Brasil nessa organização cabe à Marinha, com suporte da CCA-IMO.

Participação Ativa da ANTAQ na IMO

A ANTAQ, por sua vez, mantém um Grupo de Trabalho destinado a apoiar ativamente a Marinha brasileira em comitês técnicos da IMO, como o Comitê de Segurança Marítima (MSC), Comitê de Facilitação (FAL), Comitê de Cooperação Técnica (TC), e o Comitê de Proteção ao Meio Ambiente Marinho (MEPC). Essa colaboração representa a forte conexão entre os órgãos na busca por melhorias e avanços na segurança e eficiência do transporte marítimo nacional.

Os Desafios e Oportunidades da Economia Azul

Outro tópico significativo discutido pelos dirigentes foi a chamada “Economia Azul”. Este termo refere-se ao uso sustentável dos recursos oferecidos pelos oceanos, um setor que movimenta entre US$ 3 trilhões e 6 trilhões anualmente e fornece ao menos 150 milhões de empregos diretos, segundo dados da ONU. Os líderes também destacaram a importância das parcerias estabelecidas nos últimos anos para aprimorar a segurança portuária e da navegação, especialmente na região amazônica.

Com informações da ANTAQ