Os negócios da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (Amazul) ganharam novo impulso em 2019 e a empresa entrará em 2020 com mais projetos relevantes nas áreas nuclear e de engenharia. Os contratos gerenciados pela Amazul somam aproximadamente R$ 238 milhões. Adicionalmente, os convênios e termos de execução descentralizada (TED) celebrados em 2019 vão trazer uma receita de R$ 46 milhões nos próximos anos.

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Os contratos, TED e convênios firmados neste ano com outras instituições fazem parte do plano de buscar novas fontes de recursos e cumprir o propósito da empresa de desenvolver tecnologias em benefício da sociedade.

“Vivemos um novo momento. A Amazul está empenhada em diversificar sua atuação”, diz o diretor-presidente Antonio Carlos Soares Guerreiro.

No segundo semestre, a Amazul assinou um convênio, dois TED e um contrato que envolvem diferentes atividades.

Em agosto, a empresa firmou convênio com a Eletronuclear para atuar, por um período de 60 meses, no projeto de extensão da vida útil da Usina Nuclear de Angra 1.

Em outubro, assinou TED para continuar, por um período de cerca de seis anos, a implantação de um programa de boas práticas para a fabricação de radiofármacos no Centro de Radiofarmácia do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), em São Paulo. O TED assinado com a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) e o Ipen faz parte do programa de modernização do Centro de Radiofarmácia.

Outro TED foi assinado em novembro com a Indústrias Nucleares do Brasil (INB) para elaborar projeto de ampliação da Usina Comercial de Enriquecimento de Urânio (Uceu) em Resende (RJ). A usina aumentará a capacidade da INB para abastecer as usinas de Angra com combustível nuclear.

As atividades da empresa também cresceram na área de pesquisa, desenvolvimento e inovação. A Amazul mantém parceria com o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, uma das mais conceituadas instituições da especialidade no País, para desenvolver um motor para uma bomba centrífuga implantável. Esse equipamento é um dispositivo de assistência ventricular, ou seja, um dispositivo que recupera o déficit de bombeamento decorrente da insuficiência cardíaca, também conhecido como “Coração de Jatene”.

Contratos

A maior parte do montante de R$ 238 milhões em contratos gerenciados pela Amazul está relacionada ao Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), empreendimento que tornará o Brasil autossuficiente na produção de radioisótopos, base de fabricação dos radiofármacos usados na medicina nuclear para diagnóstico e tratamento de doenças, como o câncer. Além da produção de radioisótopos e sua aplicação na medicina e na indústria, o RMB também terá aplicações diversas em pesquisas na agricultura, no meio ambiente, em testes de materiais e combustíveis nucleares e, ainda, na formação e no treinamento de pessoal para operação e manutenção de reatores de potência.

Em 2019, a empresa ampliou sua atuação dentro do Programa Nuclear da Marinha. A Amazul contratou, em outubro, a Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep) para construir parte do protótipo do reator nuclear para propulsão naval que está sendo desenvolvido pela Marinha do Brasil.

O contrato, que será gerenciado pela Amazul, prevê a fabricação, montagem e fornecimento do vaso (cilindro) e estruturas internas de contenção e a fabricação do tanque de blindagem primária do chamado Labgene – Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica. O Labgene é um protótipo, em terra e em escala real, dos sistemas de propulsão que serão instalados no futuro submarino de propulsão nuclear (SN-BR).

Os novos negócios reafirmam o compromisso da Amazul de usar a tecnologia nuclear para salvar vidas, melhorar a qualidade de vida das pessoas e garantir a segurança energética, em benefício da sociedade, contribuindo para a defesa da soberania do País.

Imagem: Divulgação Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (Amazul)

Fonte: Assessoria de Comunicação e Responsabilidade Social da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (Amazul)

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).