Uma gigante Academia comemora muitos anos de existência.

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A Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) celebra neste dia 23 de abril de 2021, 210 anos de criação.

Os primeiros esforços para a implantação do ensino militar no Brasil datam do século 18. Mas apenas em 1811 é oficialmente inaugurada a Academia Real Militar.

Reunindo inicialmente 73 alunos, sendo seis civis e os demais militares, a Academia já se mostrava a que veio: integrar e fortalecer o ensino, não importando a origem de seus homens ou a localização da instituição, que esteve presente em diversas partes do Brasil até chegar a Resende (RJ).

A primeira turma, composta também por militares de nações como Itália e Angola, por exemplo, e sendo das armas de Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia e Fuzileiros Navais, tinha entre 15 e 40 anos.

Para celebrar a data, a AMAN realizou uma semana de atividades, como uma palestra sobre a trajetória da instituição e o plantio de mais uma muda da árvore Pau Brasil, em 21 de abril, além da abertura do Desafio Agulhas Negras no mesmo dia. No dia 23 de abril, foi realizada uma formatura simbólica, em que foram reconhecidos e agraciados com o Diploma Amigo da AMAN diversos cidadãos militares e civis, além de premiada a equipe vencedora do Desafio Agulhas Negras (Patrulha Foxtroit, composta por cadetes da AMAN).

“Não faria sentido falar da AMAN sem fazer reverência ao seu idealizador, o Marechal José Pessôa, formidável visionário que sonhou um lugar perfeito, onde o exemplo balizaria todos os aspectos da vida do cadete. Dessa forma, o antigo comandante da Escola Militar do Realengo vislumbrou a Escola Militar de Resende, com riqueza de detalhes que impressiona até os dias atuais. Não fosse a força de seu ideal, talvez não pudéssemos conhecer a imponente organização militar que assumiu a formação dos oficiais combatentes do Exército no ano de 1944”, afirmou, em formatura nesta sexta-feira, o Comandante da AMAN General de Brigada Paulo Roberto Rodrigues Pimentel.

Na apresentação, idealizada pela cadeira de História Militar da AMAN, Coronel Durland, e cadetes de cursos distintos da Academia, apresentaram aos presentes o início das instalações, as mudanças curriculares e estruturais enfrentadas pela Escola Militar e as participações em conflitos históricos e sociais ao longo dos séculos.

Os cadetes de Caxias, com seus símbolos, tradições e valores, evidenciam o quão fundamentado e em consonância está o ensino técnico e acadêmico dos futuros oficiais. A sua integração com as Nações Amigas vem se fortalecendo e hoje engloba 11 países, que têm cadetes como parte integrante do corpo discente.

E há mais motivos para comemorar tantas décadas de existência. Em 2018, um novo capítulo foi iniciado na instituição. A inclusão das mulheres, que, em 2021, serão as primeiras oficiais combatentes de carreira formadas na Bicentenária instituição, no Quadro de Material Bélico e no Serviço de Intendência.

Em sua fala após a palestra, o Comandante da Academia Militar das Agulhas Negras General de Brigada Paulo Roberto Rodrigues Pimentel salientou tamanha responsabilidade que pesa sobre os ombros de quem faz a história da Academia. “Percebemos que a instituição está inserida e próxima do contexto mundial, pois está preocupada com a profissionalização de nossa atividade e buscando  todos os dias o aprimoramento contínuo”, afirma o General.

Desde 1944, no complexo das Agulhas Negras, a então “Escola Militar de Rezende” é hoje a nossa amada  AMAN: palco de histórias e do respeito ao ser humano.

Seus capítulos se fazem mais significativos ao longo dos anos.

Senhor Miguel da Silva que o diga. Funcionário civil na AMAN há 36 anos, o agente agropecuário de 65 anos diz que a cada ano que planta um exemplar de Pau Brasil em comemoração ao aniversário da Academia também  fortalece seus laços com essa casa de valores e com a missão ambiental exercida pelo Exército. “É muito bom ver os exemplares de Pau Brasil crescendo e deixando ainda mais bonita a AMAN”.

Para celebrar o aniversário e sua importância, a Academia disponibilizou em seu canal no Youtube “Vem Ser Cadete” um vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=cXCtKljOy_A), em que conta com relatos de quem respeita e admira sua história.

ONTEM E HOJE, OS MESMOS VALORES.

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“O aniversário da Academia nesta data, portanto, marca a tradição e os valores conjugados com a modernização e a preparação para os novos desafios. Os mais valiosos preceitos éticos e morais continuam preservados. Ao mesmo tempo em que preparamos o oficial do futuro, mantemos  firme a chama daqueles que por aqui já passaram, sem perder o foco no presente. Nesse sentido, cada integrante da Academia Militar das Agulhas Negras que hoje está perfilado neste pátio sagrado, do general ao soldado, possui destacada responsabilidade e compromisso com o Exército: formar líderes por excelência para o corpo de tropa”, finaliza o Comandante da AMAN.

Fonte: AMAN

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).