Alunos do Cursos de Operações na Selva avançam na fase de Técnicas Especiais rumo ao título de Guerreiro de Selva

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Os aspirantes ao título de Guerreiro de Selva deram mais um importante passo rumo à conquista de sua terceira “onça” nos Cursos de Operações na Selva (COS). Entre os dias 28 de agosto e 15 de setembro, Capitães, Tenentes, Subtenentes e Sargentos concluíram a fase de Técnicas Especiais, que inclui módulos de tiro, orientação e técnicas fluviais. Com essa etapa, os alunos agora ostentam duas das três “onças” necessárias para receber o cobiçado título, reafirmando o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) como referência no treinamento de combate em ambientes hostis.
Fase de Técnicas Especiais: preparação intensiva para o combate na selva

A fase de Técnicas Especiais é uma das mais desafiadoras etapas do Curso de Operações na Selva (COS), sendo voltada para preparar os militares para os desafios específicos do combate em ambientes florestais e fluviais. Durante este período, os alunos são submetidos a treinamentos intensivos que abrangem desde tiro de precisão até a navegação por áreas de difícil acesso na selva amazônica.
Os módulos incluem a prática de técnicas fluviais, em que os alunos aprendem a navegar e se deslocar pelos rios da Amazônia, um conhecimento vital em um ambiente onde as vias terrestres são limitadas. Além disso, são treinados no uso de explosivos e na destruição de obstáculos, capacitando-os a realizar operações de sabotagem ou de abertura de caminhos em locais densamente vegetados.
Outro ponto essencial é o treinamento em orientação, onde os alunos precisam dominar a navegação por terra em condições adversas, sem depender de tecnologias avançadas, mas sim de bússolas e mapas. Nesse contexto, as competências “nadar, atirar e orientar” são fundamentais, pois asseguram que os futuros Guerreiros de Selva sejam capazes de sobreviver, lutar e se mover eficientemente no ambiente hostil da floresta tropical.
O desafio de se tornar um Guerreiro de Selva: o caminho das três “onças”

O progresso dos alunos no Curso de Operações na Selva é simbolizado pelas “onças” que ostentam em suas flâmulas. Cada “onça” conquistada representa uma fase superada, e são necessárias três delas para alcançar o título de Guerreiro de Selva. Atualmente, os alunos já possuem duas “onças”, tendo completado com sucesso as fases iniciais do curso.
A jornada até a terceira e última “onça” é marcada por testes físicos e mentais extremos. Desde a sobrevivência na selva, enfrentando as condições naturais severas da Amazônia, até o manuseio de armamento especializado e a condução de operações em condições de alto estresse, cada etapa é projetada para desafiar os limites de resistência dos participantes.

Os cursos estão divididos em duas categorias: a “Categoria B”, destinada a Capitães e Tenentes, e a “Categoria C”, para Subtenentes e Sargentos. Ambas seguem um cronograma rigoroso que visa preparar os alunos para enfrentar os maiores desafios que o ambiente de selva pode apresentar. Ao fim do curso, os alunos estarão prontos para atuar em missões de alta complexidade, seja em defesa nacional ou em operações internacionais.
CIGS: excelência na formação de líderes para operações em ambiente de selva
O Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), localizado em Manaus, Amazonas, continua a ser um centro de excelência reconhecido mundialmente no treinamento de militares para operações em um dos ambientes mais desafiadores do planeta. Fundado em 1964, o CIGS tem desempenhado um papel fundamental na formação de líderes capacitados para conduzir operações de combate e sobrevivência em selvas tropicais.
A reputação do CIGS não se limita às fronteiras do Brasil. Ao longo dos anos, o centro tem atraído militares de todo o mundo, interessados em adquirir o conhecimento e as habilidades necessárias para operar em ambientes de selva. Sua metodologia única, que combina treinamento físico extremo, ensinamentos técnicos avançados e o conhecimento do terreno amazônico, molda oficiais e praças aptos a enfrentar situações de alta complexidade e risco.
Além disso, o CIGS desempenha um papel crucial na formação de líderes, oferecendo cursos que desenvolvem competências estratégicas e táticas. O conhecimento adquirido pelos alunos nas operações de selva é indispensável para a defesa de regiões amazônicas e para a atuação em missões de paz internacionais, onde o Brasil tem contribuído historicamente com seu efetivo altamente treinado.
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