Em um evento marcante durante a comissão “ASPIRANTEX 2024”, o 1º Esquadrão de Helicópteros Antissubmarino (EsqdHS-1) mostrou a importância da prontidão e eficiência nas operações navais. No dia 30 de janeiro, a equipe realizou uma operação de Evacuação Aeromédica (EVAM) vital, transportando um Aspirante da Escola Naval que necessitava de cuidados médicos urgentes devido a um abcesso dental. O incidente ocorreu a bordo do Navio-Aeródromo Multipropósito Atlântico (A140), destacando a capacidade da Marinha do Brasil de responder prontamente a emergências médicas em alto-mar.

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Desafios Superados na Operação de EVAM

1o Esquadrao de Helicopteros Antissubmarino realiza EVAM no Navio Aerodromo Multiproposito Atlantico2

Localizado a aproximadamente 100 milhas náuticas de Salvador, o A140 serviu como plataforma de lançamento para uma missão crítica de evacuação. A operação exigiu coordenação impecável e habilidade técnica, não apenas para a evacuação segura do paciente, mas também para o retorno da aeronave ao navio. O desafio foi acentuado pela necessidade de um pouso noturno, que foi habilmente executado com o auxílio de Óculos de Visão Noturna (OVN), garantindo a segurança da operação sob condições adversas.

A Importância do Preparo e da Tecnologia

Esta missão sublinha a importância do treinamento avançado e da tecnologia de ponta nas operações de evacuação aeromédica. Os Óculos de Visão Noturna são essenciais para missões noturnas, permitindo que pilotos realizem pousos e decolagens em condições de visibilidade limitada. A habilidade e a preparação dos membros do EsqdHS-1, combinadas com o uso eficaz de tecnologia, foram decisivas para o sucesso da missão.

Reflexão sobre a Operação e seu Significado

Além de salvar vidas, operações como essa reforçam a importância da Marinha do Brasil no suporte a seus membros em situações de emergência, independentemente da localização. O sucesso da EVAM no Navio-Aeródromo Multipropósito Atlântico é um testemunho da dedicação, do treinamento rigoroso e da competência técnica da equipe envolvida, demonstrando a capacidade da força naval de realizar operações complexas com eficiência e segurança.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).