A Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), localizada em Resende (RJ), deu início à Operação Pirapitinga (Manobra Escolar 2023), um exercício crucial com atividades programadas até o dia 5 de novembro. Esta Manobra Escolar representa o encerramento do ano de instrução dos cadetes da AMAN e oferece uma oportunidade única para o aprimoramento da liderança e a integração entre as diferentes especialidades militares, incluindo Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia, Intendência, Comunicações e Material Bélico.

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Um Exercício de Grande Escala

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A Operação Pirapitinga envolve um contingente impressionante de 2.500 militares de 40 organizações militares, juntamente com 300 viaturas sobre rodas e 50 blindadas, além de seis aeronaves. As atividades se desenrolam nas cidades vizinhas a Resende, onde a AMAN está situada. Isso inclui o deslocamento de viaturas, tiros noturnos e operações urbanas.

Treinamento Realista

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Durante o exercício, os cadetes são desafiados com operações básicas ofensivas e complementares, semelhantes às encontradas em cenários de guerra convencional. Eles enfrentam problemas militares simulados que se aproximam da realidade de um combate. A tecnologia também desempenha um papel importante, com o uso de um Simulador de Apoio de Fogo para aprimorar ainda mais suas habilidades.

Fases da Manobra Escolar

A Manobra Pirapitinga é composta por cinco fases distintas:

  1. Ambientação: Realizada nos dias 28 e 29 de outubro, esta fase envolve o apronto operacional e instruções preliminares.
  2. Operações Ofensivas: A segunda fase concentra-se em operações ofensivas.
  3. Operações de Estabilização e Apoio: A terceira fase envolve operações de estabilização e apoio.
  4. Execução do Tiro de Combate e Ação Tática Integradora: Os cadetes participam das operações de tiro de combate e ação tática integradora.
  5. Atividades de Manutenção e Análise Pós-Ação: Na quinta e última fase, são realizadas atividades de manutenção e análise pós-ação.

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Este exercício desafiador não apenas prepara os futuros oficiais do Exército, mas também fortalece os laços entre eles e as diferentes especialidades militares, garantindo que estejam prontos para enfrentar os desafios que possam surgir em seus futuros deveres.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).