Crédito: AMAN

Ao completar 210 anos de criação, a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) realizou uma semana de atividades no final de abril. Para celebrar o aniversário, a instituição plantou uma muda de pau-brasil, estabeleceu o início do “Desafio Agulhas Negras”, revisitou a própria história e entregou o diploma “Amigo da AMAN” a militares e civis em formatura simbólica.

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A palestra sobre a história da instituição, idealizada pelo titular da cadeira de História Militar da AMAN, Coronel Durland, reuniu cadetes de cursos distintos da Academia e apresentou aos presentes imagens do início das instalações, as mudanças curriculares e estruturais enfrentadas pela escola militar e as participações em conflitos históricos e sociais ao longo dos séculos.

Após a palestra, o Comandante da Academia Militar das Agulhas Negras, General de Brigada Paulo Roberto Rodrigues Pimentel, salientou a responsabilidade que pesa sobre os ombros de quem faz a história da Academia. “Percebemos que a instituição está inserida e próxima do contexto mundial, pois está preocupada com a profissionalização de nossa atividade e busca todos os dias o aprimoramento contínuo”, afirmou o general.

Ato simbólico em celebração aos mais de dois séculos da instituição, o plantio de muda de pau-brasil já é tradição por lá.  O agente agropecuário Miguel da Silva, funcionário civil atuando na escola há 36 anos, afirma que seus laços com a Academia e com a missão ambiental do Exército são fortalecidos a cada vez que uma muda de pau-brasil é plantada. “É muito bom ver estes exemplares crescendo e deixando ainda mais bonita a AMAN”.

Para celebrar o aniversário e sua importância, a AMAN também disponibilizou em seu canal no Youtube Vem Ser Cadete um vídeo com relatos de quem respeita e admira a história da Academia.

História
Na linha do tempo, os primeiros esforços para a implantação do ensino militar no Brasil datam do século 18. Mas apenas em 1811 foi oficialmente inaugurada a Academia Real Militar.

Reunindo inicialmente 73 alunos, sendo seis civis e os demais egressos da Real Academia de Artilharia, Fortificações e Desenho, a Academia mostrou cedo seus objetivos: integrar e fortalecer o ensino, não importando a origem de seus homens ou a localização da instituição, que esteve presente em diversas partes do Brasil antes de se fixar em Resende (RJ).

A primeira turma, com a faixa etária entre 15 e 40 anos, era composta por Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia e Fuzileiros Navais, e integrava também militares de nações como Itália e Angola.

Desde 1944 no complexo das Agulhas Negras, a então “Escola Militar de Rezende” é hoje a AMAN: palco de histórias e desenvolvimento do ser humano. Os cadetes de Caxias, com seus símbolos, tradições e valores, evidenciam o quão fundamentado está o ensino técnico e acadêmico dos futuros oficiais. A integração com cadetes das nações amigas vem se fortalecendo, e hoje 11 países diferentes têm cadetes integrando o corpo discente.

2021

Um novo capítulo foi iniciado nesta instituição quando, em 2018, houve a inclusão das mulheres. Em 2021, como integrantes do Quadro de Material Bélico e do Serviço de Intendência, elas serão as primeiras oficiais combatentes de carreira formadas na instituição.

Fonte: AMAN/Exército Brasileiro
Luiz Camões
Luiz Camões destaca-se como um renomado profissional com uma carreira diversificada, marcada por significativas contribuições nos campos militar, jornalístico e documental. Com uma trajetória iniciada em 2001, ele se consolidou no cenário audiovisual, atuando na produção e direção de programas televisivos para a Rede Record e Rede Bandeirantes. Além disso, é reconhecido pela sua habilidade em inovar, desenvolvendo novos formatos que capturam o interesse do público. Em sua fase atual, o Jornalista Camões empreende em um projeto ambicioso que conjuga informação e participação ativa, com o objetivo de promover a Base Industrial de Defesa e Segurança e as Forças Armadas. Seu trabalho não apenas esclarece sobre as intrincadas redes de defesa e segurança do país, mas também inova ao introduzir o público às profissões militares e de segurança, diretamente nas linhas de frente de operações. A missão de jornalista é clara: tornar acessíveis ao grande público informações relevantes sobre profissões, atribuições militares e suas respectivas necessidades, utilizando um formato inovador e engajador. Este comprometimento reflete seu desejo de estreitar laços entre a sociedade civil e as instituições de defesa, fortalecendo a compreensão mútua e o respeito pelas funções vitais que desempenham.