A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) está promovendo uma iniciativa essencial: compartilhar depoimentos de suas servidoras para fomentar a reflexão sobre a questão de gênero e incentivar a participação feminina na Inteligência de Estado. Uma oficial de inteligência, ingressante no concurso de 2018, relata sua trajetória em um ambiente inicialmente dominado por homens, destacando os desafios e a insegurança enfrentados no começo de sua carreira.

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Superando Barreiras e Encontrando o Pertencimento

Essa servidora, ao se adaptar e entrosar com colegas e chefias, conseguiu superar as barreiras iniciais e sentir-se parte integral da ABIN. Seu relato ilumina a realidade de muitas mulheres em ambientes profissionais masculinizados, mostrando que é possível, através do trabalho e do apoio mútuo, conquistar um lugar de respeito e eficiência.

A Importância da Igualdade de Gênero e do Apoio dos Homens

A oficial destaca a necessidade de ações objetivas para promover a igualdade de gênero na ABIN e em outras instituições. Ela enfatiza que, além da unidade feminina, é fundamental o apoio e a participação ativa dos homens para que haja uma mudança estrutural significativa.

O Trabalho na ABIN: Desafiador, Silencioso e Instigante

A servidora descreve o trabalho na ABIN como único, silencioso, desafiador e interessante. Ela expressa seu entusiasmo em contribuir para um Brasil mais seguro e destacado, evidenciando o papel crucial da Agência no cenário nacional.

Um Chamado às Mulheres para a Inteligência de Estado

Por fim, o depoimento serve como um convite às mulheres que desejam ingressar na ABIN. Ela assegura que serão bem-vindas e que a atividade de Inteligência se beneficia imensamente da presença feminina. Este chamado reitera a importância da diversidade de gênero para o enriquecimento e eficácia do trabalho em inteligência.

Um Futuro de Igualdade e Excelência na ABIN

A iniciativa da ABIN de compartilhar esses depoimentos é um passo importante para o reconhecimento e a valorização do papel das mulheres na Inteligência. É um movimento que não só celebra as conquistas já alcançadas, mas também aponta para um futuro onde a igualdade de gênero e a excelência sejam a norma.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).