A NOVA FRONTEIRA DO BRASIL: AMAZÔNIA AZUL INSERIDA NO ATLAS GEOGRÁFICO REVELA RIQUEZAS E DESAFIOS MARÍTIMOS

Com a inclusão da "Amazônia Azul", o novo Atlas Geográfico Escolar lançado pelo IBGE em evento no Rio de Janeiro se torna essencial para a educação e consciência territorial brasileira. A publicação aborda extensões marítimas vitais para o futuro do país.

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Em uma cerimônia marcante realizada na Casa G20, situada na Casa de Cultura Laura Alvim em Ipanema, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desvendou a 9ª edição do Atlas Geográfico Escolar. Este evento não apenas marca um ponto de encontro cultural e educacional significativo, mas também simboliza um passo adiante na integração da “Amazônia Azul” às referências geográficas nacionais. A inclusão desta vasta área marítima, que se estende além da Plataforma Continental brasileira, é estratégica para o desenvolvimento de uma mentalidade marítima mais robusta entre os brasileiros.

Revisão conceitual e colaborativa

O conceito de “Amazônia Azul” vem sendo cultivado desde 2019 através de uma série de colaborações entre a Marinha do Brasil, o Ministério da Educação e o IBGE. Este esforço conjunto visa preparar o terreno para futuras gerações compreenderem a magnitude e a importância desta zona que não só abriga ricos recursos naturais mas também é crítica para a segurança nacional. A decisão de incorporar este termo nos materiais didáticos reflete um movimento consciente de valorizar as fronteiras marítimas do país tão significantemente quanto suas terras.

Educação e recursos didáticos ampliados

A nova edição do atlas, abrangendo 239 páginas, é uma compilação extensiva de mapas, gráficos e estatísticas atualizadas, que são vitais para o ensino e análise das dinâmicas sociopolíticas, ambientais e econômicas do Brasil e além. Com a adoção da Base Nacional Comum Curricular, o atlas serve como um recurso didático primordial, introduzindo estudantes a uma variedade de temas desde climas e vegetação até demografia e redes econômicas. Além disso, a versão digital do Atlas promete uma interatividade enriquecedora com acesso a conteúdos complementares online.

A “Amazônia Azul” como um paradigma estratégico

Muito mais do que um mero espaço geográfico, a “Amazônia Azul” é vista como um ativo estratégico nacional, essencial para o exercício do Poder Marítimo do Brasil. O Secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM), Contra-Almirante Ricardo Jaques Ferreira, destacou durante o evento que a visualização desta área nos materiais educacionais é fundamental para fomentar um senso de pertencimento nacional. Este espaço não só é pivotal para a exploração de petróleo e outras atividades econômicas como a pesca e o turismo, mas também desempenha um papel crítico na conservação da biodiversidade marinha.

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