Os rios da Amazônia são muito mais do que simples cursos d’água. Eles são as verdadeiras estradas da Amazônia, essenciais para a mobilidade dos amazonenses, o escoamento da produção e o desenvolvimento da economia local. Nesta região, o transporte fluvial é frequentemente a única opção viável para cargas e passageiros, com uma extensão navegável impressionante de 18.300 km.
A Atuação da Marinha: Guardiã das Águas
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Nestas vastas “estradas aquáticas”, a Marinha do Brasil (MB) desempenha um papel crucial. Subordinada ao Comando do 9º Distrito Naval (Com9ºDN), em Manaus, a MB atua tanto na defesa da pátria quanto em atividades subsidiárias. Entre estas, destaca-se o ordenamento e a fiscalização do tráfego aquaviário, visando a segurança da navegação, a proteção da vida humana nos rios e a prevenção à poluição hídrica causada por embarcações.
Vigilância e Educação: A Inspeção Naval na Prática
O Comandante do Com9ºDN, Vice-Almirante Thadeu Marcos Orosco Coelho Lobo, destaca que a Marinha é uma protagonista de grande relevância na região, cobrindo quatro estados e 22 mil km de rios navegáveis. As equipes de Inspeção Naval atuam continuamente, fiscalizando e orientando o tráfego aquaviário na região amazônica. O Cabo Victor Koste Pereira, auxiliar da Seção de Inscrição de Embarcações, explica que o trabalho é norteado pelas Normas da Autoridade Marítima (NORMAM) e que as equipes têm o objetivo de instruir a população, especialmente quanto ao correto uso do colete salva-vidas.
Parcerias Estratégicas: A Marinha e a Polícia Federal
A Marinha não atua sozinha. Suas ações na Bacia Amazônica são frequentemente realizadas em conjunto com outras Forças e órgãos, como a Polícia Federal. O Almirante Lobo destaca que essa integração é um imperativo na área, criando um ambiente de atuação permanente, coordenado e de total colaboração.
Navegar é Preciso, com Segurança
Os rios da Amazônia são vitais para a vida e a economia da região. E, para que eles continuem sendo as estradas seguras e eficientes que a população precisa, a Marinha do Brasil segue vigilante, educando, fiscalizando e protegendo essas vias fluviais que são tão cruciais para o nosso país.