As tradições navais remontam a muitos séculos atrás, quando a navegação começou a se tornar uma parte fundamental da vida humana. Desde então, as culturas de todo o mundo desenvolveram suas próprias tradições navais únicas, que muitas vezes incluem cerimônias, rituais e símbolos.

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As tradições navais mais antigas podem ser encontradas nas culturas do Mediterrâneo e do Oriente Médio. Os egípcios e os fenícios, por exemplo, foram pioneiros na construção de navios e na navegação em alto mar. Os gregos e romanos também tinham uma forte tradição naval, que incluía o uso de galeras e o treinamento de marinheiros especializados.

Na Europa medieval, a navegação e as tradições navais continuaram a evoluir. Os vikings, por exemplo, eram conhecidos por seus navios longos rápidos e ágeis, que os permitiam explorar e conquistar novas terras. No sul da Europa, as ordens religiosas militares, como os Cavaleiros de Malta e os Templários, tinham suas próprias tradições navais que incluíam o uso de bandeiras e símbolos.

As tradições navais também desempenharam um papel importante nas explorações do Novo Mundo. Os navegadores portugueses e espanhóis, por exemplo, usavam cruzes e santos como símbolos de proteção em suas viagens para as Américas. Os britânicos também tinham uma forte tradição naval, que incluía o uso de bandeiras e a realização de cerimônias para comemorar as vitórias navais.

No século XX, as tradições navais evoluíram para se tornarem mais focadas em honrar a história e as conquistas navais de uma nação. Muitos países realizam cerimônias e desfiles navais para comemorar suas forças armadas navais e homenagear seus heróis navais.

Além disso, muitas das tradições navais mais antigas foram incorporadas em cerimônias e rituais modernos. A cerimônia de passagem da linha, por exemplo, é uma tradição naval que remonta ao século XVII e ainda é realizada por muitas marinhas ao redor do mundo. A cerimônia envolve os marinheiros que atravessam a linha do equador pela primeira vez, passando por um ritual de batismo para se tornarem membros da Ordem de Netuno.

As tradições navais são uma parte importante da história e da cultura em todo o mundo. Eles representam a evolução da navegação e da exploração humana, e honram os sacrifícios e as conquistas dos marinheiros que nos levaram a lugares desconhecidos e desafiaram os limites do conhecimento humano.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).