Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico”: o Capitânia da “Aspirantex/2021”

Nau Capitânia foi o nome dado a uma classe de navios de guerra da Marinha do Brasil, utilizados durante o período colonial. Esses navios eram os maiores e mais bem armados da esquadra brasileira da época, e foram utilizados em diversas operações militares e de patrulha naval no Atlântico Sul.

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A primeira Nau Capitânia foi construída em Portugal, em 1693, e tinha 54 canhões. A partir daí, outras Naus Capitânias foram construídas em Portugal e no Brasil, com variações no número de canhões e no tamanho do navio. O objetivo desses navios era proteger o tráfego comercial e as rotas marítimas portuguesas no Atlântico Sul, garantindo o monopólio comercial português na região.

Com a independência do Brasil em 1822, a Marinha do Brasil passou a utilizar outras classes de navios, como fragatas e corvetas, que se adequavam melhor às necessidades da nova nação. A última Nau Capitânia da Marinha do Brasil foi descomissionada em 1829.

Hoje em dia, o termo “nau capitânia” é usado como uma referência histórica a navios de grande porte. As Naus Capitanias da Marinha do Brasil, por sua vez, são consideradas um importante marco na história naval do país, representando a importância estratégica do controle das rotas comerciais marítimas no Atlântico Sul durante o período colonial.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).