79ª edição da Regata da EN enaltece a maritimidade brasileira e fortalece laços internacionais

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Neste domingo (13), a Baía de Guanabara foi cenário da 79ª edição da Regata da Escola Naval, o maior evento de iatismo da América Latina. Com a participação de 252 embarcações e 691 competidores, a regata reuniu velejadores do Brasil e de oito Marinhas Amigas, promovendo a maritimidade brasileira e fortalecendo a integração internacional. Além das competições de vela, o público de 3.000 pessoas pôde desfrutar de diversas atividades culturais e exposições organizadas pela Marinha do Brasil.
Detalhes da Competição e Participação Internacional
A 79ª Regata da Escola Naval envolveu uma ampla variedade de classes de embarcações, incluindo competições de canoagem e remo escaler. Com 252 embarcações e 691 competidores, a regata contou com a participação de velejadores nacionais e internacionais, com destaque para as Marinhas Amigas, como Argentina, China, Itália e Portugal. O evento simboliza a união e a integração marítima entre os países, reforçando laços diplomáticos e o espírito esportivo.
As condições desafiadoras da Baía de Guanabara exigiram dos competidores grande habilidade e estratégia. O disparo do canhão, feito pelo Almirante de Esquadra Renato Garcia Arruda, marcou o início das provas, com os velejadores precisando ajustar suas rotas de acordo com o vento e as marés. A equipe do Brasil foi a vencedora na categoria Marinhas Amigas, destacando-se pela excelência nas águas brasileiras.
A cerimônia de premiação, realizada ao final das provas, teve como cenário o icônico Pão de Açúcar e o Cristo Redentor. Além dos vencedores nas categorias de vela, canoagem e remo, algumas premiações ocorrerão em outra data, mantendo a emoção para as demais categorias.
Atrações Culturais e Experiência do Público

Enquanto as embarcações deslizavam pelas águas da Baía de Guanabara, a Ilha de Villegagnon, sede histórica da Escola Naval, abriu suas portas para aproximadamente 3.000 visitantes. O público pôde não só acompanhar as competições de perto, mas também participar de uma série de atrações culturais e interativas. Entre elas, exposições de embarcações e aeronaves da Marinha, apresentações da Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais e demonstrações de cães de guerra.

As exposições interativas permitiram ao público conhecer melhor o dia a dia da Marinha do Brasil, com destaque para a apresentação de blindados, que encantou as famílias presentes. Além disso, a visitação ao museu da Escola Naval e ao planetário foi uma atração à parte, assim como o Circuito Carioca de Arte e Cultura e a área de recreação infantil, que proporcionaram entretenimento para todas as idades. O evento também contou com um food park com diversas opções gastronômicas, garantindo conforto e diversão aos visitantes.
Ruth, uma visitante assídua do evento, comentou sobre a organização impecável e o ambiente familiar. “Já estive aqui outras vezes e a cada ano o evento se supera. Hoje trouxe meu neto de 1 ano e 8 meses, e estamos adorando tudo”, declarou, destacando o clima amistoso e o ambiente propício para reunir famílias e amigos.
Tradição e Significado da Regata para a Marinha Brasileira

A Regata da Escola Naval, que acontece desde 1945, é uma tradição no calendário esportivo e cultural da Marinha do Brasil. Mais do que uma competição, o evento reforça a maritimidade e a importância do mar para a identidade e o desenvolvimento do país. A maritimidade, conceito central para a Marinha do Brasil, busca conscientizar a população sobre a relevância do mar e da Amazônia Azul, vasto território marítimo que o Brasil tem soberania para proteger e explorar.
A herança da Marinha de Vela, que remonta aos tempos da Independência, é parte integrante dessa tradição. As competições de vela representam não apenas o espírito esportivo, mas também o legado técnico e cultural da Marinha Brasileira. O iatismo, um esporte que exige grande domínio de navegação e estratégia, reflete a tradição da Marinha na formação de marinheiros habilidosos, ao mesmo tempo em que promove o trabalho em equipe, a resiliência e a capacidade de tomada de decisões rápidas.
A prática do iatismo e de outros esportes náuticos durante a regata também reforça habilidades que são fundamentais para a Marinha, conectando o esporte com a defesa do país. Ao mesmo tempo, o evento contribui para aproximar a sociedade civil da Marinha, criando uma conexão mais forte com a cultura marítima e com os valores de proteção e preservação dos mares.
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