A 73ª edição da Olimpíada Acadêmica da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), iniciada no dia 16 de fevereiro em Resende (RJ), representa mais do que uma simples competição esportiva: é uma profunda manifestação de tradição, excelência e integração dentro das forças armadas brasileiras. Com a participação de mais de mil cadetes atletas e um total de cerca de 80 horas de práticas esportivas, o evento simboliza a importância do desenvolvimento físico, moral e do espírito de corpo entre os futuros líderes militares do Brasil.

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Excelência e Tradição no Esporte Militar

A cerimônia de abertura, realizada no Estádio Mark Clark, foi um espetáculo de união e força, com as arquibancadas lotadas por militares, familiares e convidados. A apresentação dos grupamentos de atletas das 14 diferentes modalidades em posição de destaque e o vibrante juramento do atleta proferido pelo Cadete Falcão, do 4º ano, destacaram o compromisso dos competidores com a garra, a lealdade e o espírito de equipe. O momento em que o cadete Miguel, também do 4º ano do Curso de Infantaria, conduziu a tradicional tocha olímpica, foi emblemático, reforçando o elo entre a tradição e a renovação dentro da academia.

Inovação e Inclusão

Este ano, a inclusão de novas atividades e a participação feminina no judô, disputando o troféu Maria Quitéria, marcam um avanço significativo na história da Olimpíada Acadêmica. A realização de uma clínica de atletismo com atletas de alto rendimento da Comissão de Desportos do Exército (CDE) e a participação da Terceiro-Sargento Mourão, uma destacada atleta nacional, em compartilhar suas experiências, são iniciativas que visam não apenas elevar o nível técnico dos cadetes, mas também inspirar uma nova geração de militares a valorizar o esporte como ferramenta de desenvolvimento pessoal e profissional.

Camaradagem e Integração das Forças

O General Marcus Vinicius Gomes Bonifacio, Comandante da AMAN, enfatizou durante a abertura que o evento é uma oportunidade única para observar os cadetes demonstrarem qualidades essenciais para suas futuras funções como comandantes, incluindo lealdade, companheirismo e espírito de corpo. Além de reforçar os laços dentro da própria academia, a Olimpíada serve como uma etapa preparatória para a NAVAMAER, uma competição que reúne as escolas de formação de oficiais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, evidenciando que o esporte pode ultrapassar as barreiras entre as diferentes forças e promover uma integração mais ampla.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).