Entre os dias 11 e 21 de dezembro, o 3º Batalhão de Operações Ribeirinhas (3ºBtlOpRib) foi palco de uma jornada de aprendizado e superação: o Estágio de Ambientação no Pantanal 2023/II (EAPant 2023/II). Realizado nas instalações do batalhão e na Área de Adestramento do Rabicho (AAR), o estágio representou uma oportunidade única para os Aspirantes Fuzileiros Navais da Escola Naval aprimorarem suas habilidades e conhecimentos em um dos ambientes operacionais mais desafiadores do Brasil.

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Desenvolvimento de Competências Específicas

O EAPant 2023/II teve como objetivo principal complementar a formação técnico-profissional dos Aspirantes, focando na aplicação de técnicas de combate especialmente adaptadas ao Pantanal. Durante o estágio, foram abordadas instruções fundamentais, incluindo natação utilitária, sobrevivência, navegação terrestre e fluvial, e Operações Ribeirinhas. Esta experiência imersiva permitiu que os Aspirantes vivenciassem, na prática, as técnicas, táticas e procedimentos que distinguem os Operadores Ribeirinhos do Pantanal, contribuindo significativamente para o desenvolvimento profissional dos futuros Oficiais do Corpo de Fuzileiros Navais.

Uma Aspirante Pioneira no Ambiente Operacional

Pela primeira vez na história do estágio, uma Aspirante do sexo feminino, Aspirante (FN) Alícia, aceitou o desafio e concluiu com sucesso o EAPant. Com grande expectativa e determinação, ela enfrentou as peculiaridades do ambiente operacional do Pantanal, reconhecendo a adaptação às condições aquáticas e ao ecossistema único como alguns dos maiores desafios. A participação e o êxito da Aspirante Alícia não apenas reafirmam a capacidade e a resiliência dos membros do Corpo de Fuzileiros Navais, mas também marcam um passo importante para a inclusão e a diversidade dentro das Forças Armadas.

Espírito de Corpo e Aprimoramento Contínuo

O Estágio de Ambientação no Pantanal 2023/II reflete o compromisso do 3º Batalhão de Operações Ribeirinhas com a excelência na formação e o aprimoramento contínuo de suas forças. Através dessas iniciativas, o Corpo de Fuzileiros Navais não só fortalece suas capacidades operacionais, mas também promove o espírito de corpo e a prontidão para enfrentar e superar os desafios impostos por ambientes operacionais complexos e dinâmicos.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).