Não fique refém dos algoritmos, nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias. |
No coração da Amazônia paraense, a 6ª Companhia de Engenharia de Combate de Selva realizou, no dia 7 de abril, uma formatura alusiva ao Dia da Arma de Engenharia, celebrado oficialmente em 10 de abril. A solenidade, realizada sob o comando da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, homenageou o patrono Tenente-Coronel Villagran Cabrita e reafirmou a importância estratégica da engenharia militar na garantia da mobilidade e infraestrutura em terrenos desafiadores.
A Engenharia de Combate na Amazônia: desafios e capacidades operacionais
Atuar na Amazônia exige mais que técnica — exige adaptação, resiliência e preparo constante. A 6ª Companhia de Engenharia de Combate de Selva é referência nesse cenário, atuando como braço operacional da 23ª Brigada de Infantaria de Selva (23ª Bda Inf Sl), especialmente em apoio à mobilidade tática, construção de pontes, abertura de vias e obras de infraestrutura estratégica.
Com treinamento voltado ao ambiente amazônico, a Companhia está preparada para viabilizar o deslocamento de tropas e garantir a liberdade de manobra, superando obstáculos naturais como rios, terrenos alagadiços e vegetação densa. Seu papel é essencial em missões de defesa, apoio à população e integração territorial, consolidando-se como uma força indispensável nas operações em selva.
Villagran Cabrita: o legado do patrono e a memória da Engenharia Militar
A data escolhida para celebrar a Arma de Engenharia do Exército Brasileiro homenageia o Tenente-Coronel João Carlos de Villagran Cabrita, patrono da Engenharia. Herói da Guerra da Tríplice Aliança, Cabrita morreu em combate enquanto liderava seus engenheiros na travessia do Rio Paraguai, em 1866 — símbolo máximo do espírito de sacrifício e liderança no campo de batalha.
Sua memória é mantida viva nas cerimônias militares, mas também na doutrina, na ética profissional e no exemplo diário de superação dos militares da Engenharia. Cabrita representa não apenas o pioneirismo técnico, mas o comprometimento com a missão, mesmo diante de adversidades extremas — valores que seguem inspirando gerações.
Pontoneiros da Transamazônica: identidade e missão no Exército Brasileiro
Conhecida como “Pontoneiros da Transamazônica”, a 6ª Companhia carrega mais que um nome: carrega uma identidade enraizada na missão de construir, ligar e apoiar. Sua atuação vai além das pontes físicas — é também um elo entre o Exército e a população amazônida, contribuindo com ações cívico-sociais, obras emergenciais e apoio a comunidades isoladas.
Durante a solenidade, estiveram presentes o Comandante da 23ª Brigada de Infantaria de Selva e os comandantes das Organizações Militares de Marabá, reforçando o valor simbólico e operacional da Engenharia de Combate no contexto da Defesa Nacional. A mensagem foi clara: “Não Vivemos em Vão”, lema que traduz com firmeza o papel transformador da Engenharia Militar na Amazônia e no Brasil.
Participe no dia a dia do Defesa em Foco
Dê sugestões de matérias ou nos comunique de erros: WhatsApp 21 99459-4395