1º Batalhão de Operações Ribeirinhas comemora 40 anos com marcha histórica

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Em uma demonstração de resistência e espírito de corpo, o 1º Batalhão de Operações Ribeirinhas (1ºBtlOpRib) iniciou as comemorações de seus 40 anos com uma marcha histórica de 40 quilômetros na selva amazônica. Realizada entre os dias 28 e 31 de janeiro, a atividade reafirmou o compromisso da unidade com o treinamento contínuo e a excelência operacional, preparando seus combatentes para os desafios do ambiente ribeirinho.

A marcha de 40 km: superação e preparo operacional

A marcha foi realizada na região de Rio Preto da Eva (AM), um ambiente característico da Amazônia Ocidental, onde os militares enfrentaram terrenos alagadiços, vegetação densa e variações climáticas extremas. O percurso começou no Sítio do Caboquinho e passou por marcos emblemáticos, como a Clareira do Pau Rosa e a Clareira do Avião, até chegar à Base de Instrução Lobo D’Almada.

Durante três dias e meio de deslocamento, os combatentes foram submetidos a desafios que exigiram elevado preparo físico e mental. A atividade teve como objetivo testar a capacidade de resistência, orientação e adaptação dos militares em um ambiente operacional de alta exigência. Além disso, a marcha serviu como um treinamento realista de deslocamento e patrulha em ambiente de selva, essenciais para as operações conduzidas pelo batalhão na Amazônia.

A atividade também marcou o início do Ciclo Operativo de 2025 do batalhão, sendo uma oportunidade para validar equipagens, aperfeiçoar procedimentos táticos e reforçar a coesão da tropa, fatores essenciais para a atuação eficaz dos Fuzileiros Navais no teatro de operações ribeirinho.

História e evolução do 1º Batalhão de Operações Ribeirinhas

O 1ºBtlOpRib tem suas raízes no Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus, criado para garantir a presença da Marinha do Brasil na região amazônica. Ao longo das últimas quatro décadas, a unidade evoluiu para se tornar referência em operações ribeirinhas, uma especialização fundamental para a defesa da Amazônia e o combate a ilícitos transnacionais, como o narcotráfico e crimes ambientais.

Com o tempo, o batalhão passou por modernizações estruturais e aprimoramento de sua doutrina, garantindo que seus militares estivessem preparados para atuar em qualquer situação, seja em missões de defesa nacional, seja em operações de segurança e apoio humanitário.

Além de sua importância operacional, o 1ºBtlOpRib carrega um forte simbolismo histórico, sendo um dos principais representantes da presença militar na região amazônica. Seu comprometimento com a soberania nacional e a proteção dos rios da Amazônia reafirma seu papel estratégico dentro da Marinha do Brasil.

O impacto da marcha na coesão e preparo dos Fuzileiros Navais

Mais do que um treinamento físico e técnico, a marcha de 40 km representou um tributo à história do batalhão e aos valores que moldam sua identidade: honra, competência, determinação e profissionalismo.

A atividade reforçou o espírito de corpo da unidade, fortalecendo a camaradagem e a resiliência dos militares, elementos essenciais para enfrentar os desafios operacionais. Durante o deslocamento, foram testadas técnicas de navegação terrestre, progressão em ambiente de selva e execução de patrulhas, habilidades fundamentais para o sucesso das missões conduzidas pelo batalhão.

Com a conclusão da marcha, o 1ºBtlOpRib não apenas celebrou seu legado, mas também demonstrou que continua pronto para cumprir sua missão com excelência. A atividade reforçou a capacidade da unidade de operar em condições extremas, garantindo que seus militares estejam sempre preparados para defender os interesses do Brasil na Amazônia Ocidental.

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Apoio

Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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