No 105º aniversário do Armistício da Primeira Guerra Mundial, celebrado em 11 de novembro, é fundamental relembrar o papel significativo do Brasil no conflito global. O Armistício de Compiègne, assinado entre os Aliados e o Império Alemão, marcou o fim das hostilidades na Frente Ocidental, um momento decisivo na história mundial.

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Contribuições Brasileiras no Conflito

Durante a Primeira Guerra Mundial, o Governo brasileiro empenhou-se em três grandes esforços de ação:

  1. Envio de Médicos-Cirurgiões: O Brasil enviou médicos-cirurgiões, tanto civis quanto militares, para atuar em hospitais de campanha. Essa contribuição foi vital para o atendimento e recuperação dos feridos em combate.
  2. Contingente de Oficiais Aviadores: O país também integrou a recém-criada Força Aérea Britânica com um grupo de oficiais aviadores brasileiros. Essa participação destacou-se na aviação militar, um campo então em pleno desenvolvimento.
  3. Criação da Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG): Sob o comando do Contra-Almirante Pedro Max Fernando Frontin, a DNOG foi formada pelos cruzadores “Rio Grande do Sul” e “Bahia”; pelos Contratorpedeiros “Piauí”, “Rio Grande do Norte”, “Paraíba” e “Santa Catarina”; pelo Tender “Belmonte”; e pelo Rebocador “Laurindo Pitta”. Sua missão era proteger o tráfego marítimo no Atlântico, especialmente na costa africana, contrapondo-se aos submarinos U-boats alemães.

Honrando os Marinheiros Brasileiros

É de suma importância reverenciar os corajosos Marinheiros brasileiros que, movidos por vocação, crença e dever, guarneceram nossos conveses e combateram a tirania. Eles enfrentaram desafios imensos e contribuíram significativamente para a manutenção da soberania do Estado brasileiro e a paz mundial. Seu legado é um exemplo de profissionalismo e honra.

O Legado do Armistício e o Brasil

No Dia do Armistício da Primeira Guerra Mundial, celebramos não apenas o fim de um conflito devastador, mas também a coragem e o espírito de sacrifício dos que lutaram. A participação do Brasil neste evento global é um capítulo importante de nossa história, marcado pela bravura e pelo compromisso com a paz e a justiça internacional.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).