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Seca histórica atinge rios da Amazônia: Solimões está 3 metros abaixo da média

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A Amazônia enfrenta uma das secas mais preocupantes dos últimos anos. Segundo o Censipam, o Rio Solimões está três metros abaixo da média histórica para agosto, e seus afluentes, como os Rios Madeira e Acre, também registram níveis alarmantes. A queda acentuada no volume dos rios antecipa um cenário crítico para a região, que ainda se prepara para enfrentar o ápice da estiagem em setembro.

Impactos da Seca nos Rios da Amazônia

Níveis Críticos dos Rios Solimões, Madeira e Acre

Os rios da Amazônia, essenciais para a vida e a economia da região, estão registrando níveis de água perigosamente baixos. O Rio Solimões, um dos mais importantes da bacia amazônica, está três metros abaixo da média histórica para este período do ano. Seus afluentes, como os Rios Madeira e Acre, também apresentam cotas próximas aos mínimos históricos. Esses índices são alarmantes, especialmente considerando que o período mais crítico da estiagem, que ocorre em setembro, ainda não chegou.

Consequências para Comunidades Tradicionais e Populações Ribeirinhas

A seca tem um impacto devastador nas comunidades tradicionais que dependem dos rios para transporte, abastecimento de água e sustento. Com os níveis dos rios tão baixos, o acesso a serviços básicos como saúde e educação torna-se ainda mais difícil. A escassez de água potável e alimentos já é uma realidade para muitas dessas populações, que enfrentam desafios crescentes à medida que a estiagem se intensifica.

Comparação com Secas Anteriores e Riscos de Agravamento

As condições atuais dos rios na Amazônia estão piores do que as observadas em 2023, ano em que foi registrada uma das secas mais severas na região. Embora ainda seja cedo para afirmar que a seca de 2024 será a mais intensa já registrada, as previsões climáticas indicam que a situação pode se agravar nos próximos meses. O Censipam já havia alertado em junho, durante o evento Pré-Seca, sobre a possibilidade de que a estiagem deste ano fosse semelhante ou até pior que a do ano passado, o que coloca em risco não apenas o meio ambiente, mas também a sobrevivência das comunidades que dependem dos rios da Amazônia.

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