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ONU alerta para recorde de violência contra trabalhadores humanitários em 2023

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Em um comunicado divulgado no Dia Mundial da Ajuda Humanitária, a ONU revelou que 2023 foi o ano mais letal para trabalhadores humanitários, com 280 mortes registradas em 33 países. A violência, especialmente intensa em Gaza, reflete uma tendência crescente de ataques contra aqueles que atuam em operações de socorro, destacou o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

Violência contra trabalhadores humanitários em 2023

O ano de 2023 marcou um recorde alarmante na violência contra trabalhadores humanitários, com um aumento de 137% nas mortes em comparação com 2022. De acordo com dados da Aid Worker Security Database, 280 trabalhadores humanitários foram mortos em 33 países, tornando este o ano mais mortal já registrado para a comunidade humanitária. O conflito em Gaza, responsável por mais da metade das fatalidades, foi o principal fator que contribuiu para esse aumento significativo.

Impacto da guerra em Gaza e outros conflitos mortais

A guerra entre Israel e o movimento islâmico palestino Hamas em Gaza foi particularmente devastadora para os trabalhadores humanitários, resultando em 163 mortes nos primeiros três meses do conflito. Além de Gaza, outros conflitos também se destacaram pela violência extrema contra profissionais de ajuda humanitária. O Sudão do Sul e o Sudão foram outros focos de alta mortalidade, com 34 e 25 mortes, respectivamente, em decorrência de violência civil e intercomunitária. Esses números destacam a crescente insegurança enfrentada por trabalhadores humanitários em zonas de conflito ao redor do mundo.

Dados e estatísticas da Aid Worker Security Database

Os dados coletados pela Aid Worker Security Database revelam um cenário preocupante para a segurança dos trabalhadores humanitários. Além das mortes, o número de sequestros, embora menor em 2023 em comparação com anos anteriores, continua a ser uma ameaça significativa. Em 2024, o número de trabalhadores humanitários mortos já superou a maioria dos anos completos anteriores, com 176 mortes registradas até o início de agosto, o que sugere que o ano pode superar o recorde de 2023.

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