O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O CONFLITO ENTRE ISRAEL E IRÃ

Soldados e conflito entre Israel e Irã
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Resumo

Este artigo apresenta uma análise técnico-militar, estratégica e geopolítica do conflito entre Israel e Irã, que atingiu um novo patamar em 2025, caracterizado por confrontos diretos entre forças estatais, emprego de capacidades convencionais e não convencionais, além do envolvimento estratégico dos Estados Unidos. São abordados o histórico da rivalidade, a escalada militar recente, as capacidades bélicas envolvidas, os impactos regionais e globais, bem como a postura do Brasil diante do cenário e os possíveis cenários futuros. Conclui-se que o conflito revela complexidades que ultrapassam o âmbito regional, exigindo respostas diplomáticas e estratégicas multissetoriais para mitigar riscos à segurança internacional.

Palavras-chave: Israel; Irã; Conflito; Análise Militar; Geopolítica; Segurança Internacional

1. Introdução

O conflito Israel–Irã, marcado por décadas de antagonismo político, religioso e militar, atingiu em 2025 um novo patamar, caracterizado por confrontos diretos entre forças estatais, emprego de capacidades convencionais e não convencionais, e envolvimento estratégico dos Estados Unidos. Este artigo analisa o conflito sob uma perspectiva técnico-militar e estratégica, avaliando impactos geopolíticos, capacidades bélicas, redes de aliados, cenários prospectivos e a postura brasileira diante do cenário.

2. Metodologia Analítica

A análise foi baseada em fontes abertas, relatórios oficiais de agências de defesa, instituições multilaterais e publicações especializadas em segurança internacional. Os dados técnico-militares foram comparados por modelagem de capacidades, e os impactos geopolíticos foram avaliados segundo cenários prospectivos de curto (3 meses), médio (1 ano) e longo prazo (3+ anos), sendo o artigo finalizado em 22 de junho de 2025 às 10h.

3. Histórico e Contexto Estratégico da Rivalidade Israel–Irã

3.1. Relações Pré-Revolução Islâmica (1948–1979)

Durante o regime do xá Mohammad Reza Pahlavi, o Irã e Israel mantinham relações pragmáticas, motivadas pelo interesse comum em conter o nacionalismo árabe e a influência soviética na região. Segundo Mearsheimer e Walt, “a cooperação entre Teerã e Tel Aviv era uma aliança estratégica essencial para conter forças hostis na região” [1].

3.2. Ruptura Ideológica e Militar (1979–1989)

A Revolução Islâmica de 1979 instaurou um regime teocrático xiita com postura declaradamente anti-Israel, qualificando o Estado sionista como “inimigo existencial” [2]. Katz destaca que “o apoio iraniano a grupos como Hezbollah foi decisivo para a consolidação da resistência armada contra Israel” [2].

3.3. Guerra por Procuração e Expansão das Capacidades (1990–2010)

O Irã desenvolveu um arsenal de mísseis balísticos com alcance estimado entre 300 a 2.000 km, incluindo o Shahab-3 [3]. Conforme relatório da CIA, “o programa balístico iraniano representa a maior ameaça estratégica à segurança de Israel e aliados ocidentais na região” [3]. Israel intensificou operações clandestinas visando neutralizar centros nucleares iranianos, adotando postura preventiva, sobretudo na Síria [4].

3.4. Guerra Assimetricamente Avançada (2010–2023)

Com o avanço das tecnologias de drones e ciberataques, a guerra passou a incluir essas dimensões [5]. Libicki observa que “a ciberguerra tem potencial para desestabilizar sistemas críticos e alterar profundamente a dinâmica do conflito no Oriente Médio” [5]. A retirada dos EUA do JCPOA em 2018 aprofundou o isolamento iraniano, estimulando Israel a ampliar suas ações contra o Irã e seus aliados [6].

4. Escalada Militar Direta em 2025: Análise Técnico-Militar

4.1. Operações Convencionais e Uso de Mísseis Balísticos

Na operação israelense “Rising Lion” ocorrida em 13 de junho de 2025, mais de 50 alvos estratégicos foram atingidos, incluindo instalações nucleares em Fordow, Natanz e bases da Guarda Revolucionária. O Irã respondeu com aproximadamente 150 mísseis balísticos (Shahab-3, Fateh-110 e Zolfaghar) e mais de 100 drones de ataque [7]. O Iron Dome interceptou cerca de 85% dos projéteis [8].

Israel também empregou os sistemas David’s Sling e Arrow-3, com interceptação exoatmosférica de mísseis de longo alcance. Segundo a IAI, “o Arrow-3 representa a mais avançada camada de defesa contra ameaças balísticas com ogivas não convencionais” [16].

Em uma escalada decisiva, os Estados Unidos realizaram ataques coordenados com bombardeiros B-2 e mísseis Tomahawk contra os complexos nucleares iranianos de Fordow, Natanz e Isfahan, classificando-os como “alvos críticos de proliferação nuclear”. O presidente Trump declarou que os EUA não hesitarão em repetir os ataques caso o Irã não cesse suas agressões.

Em resposta, o Irã lançou dezenas de mísseis balísticos contra centros urbanos israelenses, resultando em pelo menos 86 civis feridos, entre eles crianças, nas regiões de Haifa e Jerusalém, apesar da alta taxa de interceptação dos sistemas de defesa aérea israelenses.

Além disso, confirmou-se que o Mossad, em ação encoberta anterior à operação aérea, estabeleceu uma base clandestina de drones dentro do território iraniano, responsável por neutralizar lançadores móveis e centros de comando, aumentando a efetividade da campanha israelense.

4.2. Envolvimento dos Estados Unidos: Poder Aéreo e Estratégico

Os EUA destacaram bombardeiros B-2 e mísseis Tomahawk contra centros nucleares iranianos, reforçando o compromisso com Israel e alterando o equilíbrio regional [9]. As ações demonstram a disposição de Washington em intervir diretamente para conter a escalada bélica do Irã e evitar um colapso da arquitetura de segurança regional.

4.3. Guerra Cibernética e Operações de Informação

A Guarda Revolucionária atacou redes elétricas e comunicações civis israelenses. Em resposta, Israel paralisou sistemas SCADA iranianos e centros de comando [10]. Ambos empregaram inteligência artificial militar para acelerar respostas e análises táticas. Israel lidera essa integração; o Irã está em estágio intermediário.

4.4. Capacidade de Resposta Civil e Resiliência Populacional

Um fator decisivo na sustentação da ofensiva israelense tem sido a notável resiliência de sua população civil, fruto de décadas de preparação sistemática contra ataques. Israel mantém uma infraestrutura altamente descentralizada de abrigos antiaéreos, protocolos de defesa civil integrados à tecnologia de alerta precoce e campanhas de educação populacional desde o nível escolar. O Comando da Frente Interna (Home Front Command) coordena exercícios regulares com as Forças de Defesa de Israel (IDF), assegurando respostas coordenadas em poucos minutos, mesmo sob ataques simultâneos de mísseis e drones. Essa integração entre aparato militar e sociedade civil representa um diferencial crítico em cenários de guerra híbrida e urbana.

5. Impactos Geopolíticos e Diferenças Bélicas

5.1. Quadro Comparativo de Capacidades Militares

Comparativo sintético entre Israel e Irã em 2025:

Força Aérea: Israel com ~300 aeronaves modernas (incluindo F-35); Irã com ~300 aeronaves obsoletas.
Defesa Antimísseis: Israel (Iron Dome, David’s Sling, Arrow-3); Irã (S-300/S-400 russos).
Nuclear: Israel com ~90 ogivas não declaradas; Irã com programa em desenvolvimento.
Drones: Ambos com grandes arsenais, com Israel em vantagem tecnológica.

5.2. Rede de Aliados e Apoios

O Irã conta com grupos no Líbano, Síria e Iraque. Israel tem o apoio dos EUA e dos Acordos de Abraão com os Emirados, Bahrein e Marrocos [11][12].

5.3. Riscos Regionais e Globais

Bloqueios no Estreito de Ormuz ou Mar Vermelho podem afetar 20% do petróleo mundial [13], provocando choques econômicos e pressão inflacionária global.Bloqueios no Estreito de Ormuz ou Mar Vermelho podem afetar 20% do petróleo mundial, provocando choques econômicos e pressão inflacionária global. Em junho de 2025, foram confirmadas interferências deliberadas no sistema de GPS por parte da Guarda Revolucionária do Irã, afetando rotas comerciais no Golfo Pérsico e complicando o tráfego de petroleiros e aeronaves civis. Segundo o Center for Strategic and International Studies (CSIS), pelo menos 38 navios comerciais relataram falhas ou distorções de sinal GNSS (Global Navigation Satellite System) na região desde o início do conflito direto com Israel. Esse tipo de guerra eletrônica configura uma forma de negação de área (A2/AD), elevando o risco de acidentes marítimos e ampliando o impacto do conflito nas cadeias logísticas globais.

5.4. Impactos Sociais e Humanitários

Milhares de deslocados na Síria e Líbano ampliam a pressão sobre sistemas de acolhimento. O preço do Brent subiu 25% desde o início da crise [13][14].

6. Posição do Brasil diante do Conflito Israel–Irã (Junho de 2025)

A política externa brasileira, fundamentada nos princípios da não intervenção, autodeterminação dos povos e solução pacífica de controvérsias, tem orientado sua atuação no cenário internacional desde a Constituição de 1988. No contexto do conflito Israel–Irã, que se intensificou em junho de 2025 com ataques aéreos israelenses a instalações nucleares iranianas e subsequentes retaliações, o Brasil adotou postura de neutralidade ativa, buscando equilibrar seus compromissos diplomáticos e econômicos com ambos os países.

Como membro rotativo do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) no biênio 2024-2025, o Brasil tem defendido a reativação do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA), acordo nuclear firmado em 2015 entre o Irã e o grupo P5+1, com o objetivo de limitar o programa nuclear iraniano em troca de alívio de sanções econômicas. Em resposta ao ataque israelense ocorrido em 13 de junho de 2025, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro divulgou nota oficial condenando a ação como violação da soberania iraniana e fator de desestabilização regional (BRASIL, 2025).

O Ministério da Defesa acompanha os desdobramentos do conflito, avaliando seus efeitos nas cadeias globais de suprimentos, sobretudo no setor energético, dada a relevância estratégica do Estreito de Ormuz no transporte de petróleo. O Centro de Inteligência da Defesa (CID) realiza monitoramento contínuo das ameaças a infraestruturas críticas nacionais, como portos, refinarias e redes de energia, considerando o aumento dos riscos relacionados a ataques cibernéticos e ameaças híbridas (MINISTÉRIO DA DEFESA, 2025).

Apesar das tensões, o Brasil mantém cooperação técnica e científica com Israel, sobretudo em tecnologia agrícola, segurança cibernética e inovação em segurança pública. Simultaneamente, preserva canais diplomáticos com o Irã, buscando contribuir para futuros processos de mediação e mitigação das tensões, resguardando sua autonomia estratégica e promovendo equilíbrio entre interesses econômicos e geopolíticos (ITAMARATY, 2025).

O Brasil reafirma seu compromisso com a paz, a estabilidade regional e o multilateralismo, defendendo a diplomacia como instrumento essencial para a resolução pacífica dos conflitos internacionais. Sua atuação diante do conflito Israel–Irã evidencia a busca por uma posição equilibrada, que respeita os princípios do direito internacional e protege seus interesses nacionais.

6.1. Implicações para a Inserção Brasileira no BRICS+

A intensificação do conflito Israel–Irã também gera tensões diplomáticas no interior do BRICS+, especialmente devido à presença de Irã, Rússia e China como aliados táticos na oposição ao eixo EUA–Israel. O Brasil, que ocupa atualmente a presidência rotativa do bloco e sediará a próxima cúpula em julho no Rio de Janeiro, encontra-se diante do desafio de manter sua tradição diplomática de equidistância ativa, sem perder protagonismo regional.

A atuação brasileira precisa evitar o alinhamento automático a blocos geopolíticos, reforçando sua autonomia estratégica, mas também sua credibilidade enquanto agente de mediação. Nesse contexto, o BRICS+ deve ser visto como uma plataforma não apenas de cooperação econômica, mas de articulação política onde o Brasil pode exercer papel moderador, inclusive propondo iniciativas diplomáticas conjuntas que previnam a polarização excessiva do grupo.

7. Cenários Prospectivos

Curto Prazo (0–3 meses): Prolongamento de ataques localizados, risco de confrontos navais e sabotagem cibernética.

Médio Prazo (3–12 meses): Pressão internacional por cessar-fogo, reforço da presença militar dos EUA e negociações multilaterais com envolvimento de Europa e China.

Longo Prazo (1–3 anos): Redesenho das alianças regionais, surgimento de novos equilíbrios de poder e possível reorganização do JCPOA sob novo formato.

Cenário alternativo: Avanço de diplomacia informal via backchannels envolvendo Omã, Suíça e o Vaticano, com histórico de mediação regional.

Cenário de risco: Vácuo de poder no Irã após perdas militares significativas, com possível avanço de grupos jihadistas e aumento da influência de Rússia e China na reconstrução.

8. Conclusão

O conflito Israel–Irã em 2025 assinala uma transição crítica de uma guerra por procuração para um confronto direto e multifacetado, caracterizado pelo emprego coordenado de mísseis balísticos, veículos aéreos não tripulados (drones) de ataque, inteligência artificial, operações cibernéticas e a articulação complexa de alianças estratégicas regionais e globais. O Oriente Médio enfrenta uma escalada de tensões, que potencializa a regionalização do conflito, agrava crises humanitárias e compromete a estabilidade das rotas globais de comércio energético, fundamentais para a economia mundial.

O cenário prospectivo apresenta três vertentes principais: a escalada regional, com envolvimento ativo de atores não estatais como Hezbollah, Hamas e milícias xiitas no Iraque, além do suporte indireto da Federação Russa; a contenção parcial, mediada por iniciativas diplomáticas internacionais lideradas por potências europeias e pela República Popular da China; e a manutenção de um conflito híbrido de baixa intensidade, marcado por ações pontuais, sabotagens e retaliações no âmbito cibernético.

É imperioso considerar, ademais, o impacto da atual guerra entre Rússia e Ucrânia, que, desde 2022, desdobra-se como um conflito de repercussões globais, alterando dinâmicas geopolíticas e econômicas. A Rússia, envolvida simultaneamente nos fronts da Europa Oriental e do Oriente Médio, tem capacidade e interesse em influenciar ambos os teatros, o que pode aprofundar as interligações entre esses conflitos. Ademais, a instabilidade gerada pela guerra Rússia–Ucrânia intensifica a volatilidade dos mercados energéticos e aumenta os riscos de desabastecimento e inflação global, efeitos que reverberam diretamente sobre a economia brasileira.

Nesse contexto geopolítico ampliado, o Brasil necessita transcender uma postura meramente reativa e de neutralidade estrita, adotando uma estratégia diplomática proativa que privilegie o diálogo multilateral e o fortalecimento de sua atuação em fóruns internacionais estratégicos, como o Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) e o agrupamento BRICS+. Simultaneamente, é imperativo que o país invista robustamente na resiliência energética e cibernética, amplie sua capacidade analítica para antecipação de riscos internacionais e consolide parcerias estratégicas em defesa, com ênfase na cooperação com Israel e demais atores relevantes.

Por fim, embora o Brasil se situe geograficamente distante do epicentro do conflito, os efeitos indiretos são inescapáveis, manifestando-se através de impactos econômicos adversos, ameaças à segurança da informação e desordem no comércio internacional. Diante disso, a adoção de uma postura estratégica ativa e integrada revela-se não apenas um dever soberano, mas uma condição indispensável para a manutenção da relevância e da autonomia brasileira no cenário internacional contemporâneo e nas dinâmicas do século XXI.

Referências

[1] Mearsheimer, J., & Walt, S. (2007). The Israel Lobby and U.S. Foreign Policy.
[2] Katz, Y. (2010). The Dynamics of Iran’s Proxy Strategy.
[3] CIA Report (2023). Iranian Ballistic Missile Programs.
[4] Institute for National Security Studies (INSS). (2024). Israel-Iran Covert Operations.
[5] Libicki, M. (2017). Cyber Warfare and the Middle East.
[6] U.S. Department of State. (2018). Withdrawal from JCPOA.
[7] IDF Reports (2025). Operation Rising Lion.
[8] Israel Missile Defense Organization. (2025). Iron Dome Effectiveness.
[9] U.S. Department of Defense. (2025). Strategic Air Operations.
[10] Cyber Command Reports. (2025). Cyberattacks in Middle East.
[11] Abraham Accords Documentation. (2020).
[12] Regional Security Analysis. (2024).
[13] Energy Information Administration. (2025). Oil Market Impact.
[14] UNHCR Reports. (2025). Displacement in Middle East.
[15] Ministry of Foreign Affairs Brazil. (2025). Official Statement on Israel-Iran Conflict.
[16] Israel Aerospace Industries (IAI). (2025). Arrow-3 Defense System.

GLOSSÁRIO TÉCNICO BREVE

Alvo Estratégico

Ponto ou instalação vital para as capacidades militares, econômicas ou políticas de um adversário, cujo dano compromete sua capacidade de combate.

Arrow-3
Sistema antimíssil israelense de interceptação exoatmosférica, projetado para destruir mísseis balísticos em trajetórias fora da atmosfera terrestre.

BRICS+
Agrupamento econômico-político que inclui Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e países associados, utilizado para cooperação multilateral e política global.

Ciberguerra
Conflito envolvendo ataques e defesas em redes de informação e infraestrutura digital, visando desestabilizar sistemas críticos do inimigo.

Conselho de Segurança da ONU (CSNU)

Órgão principal da Organização das Nações Unidas responsável pela manutenção da paz e segurança internacionais, com membros permanentes e rotativos.

David’s Sling

Sistema antimíssil israelense de médio alcance, desenvolvido para interceptar foguetes e mísseis balísticos de curto alcance.

Defesa Híbrida

Estratégia de defesa que combina táticas militares convencionais, guerra cibernética, operações de informação e envolvimento civil para resistência integrada.

Drones de Ataque

Veículos aéreos não tripulados armados, utilizados para reconhecimento e ataques de precisão sem exposição direta de pilotos.

Estreito de Ormuz

Canal marítimo estratégico entre o Golfo Pérsico e o Golfo de Omã, por onde transitam aproximadamente 20% do petróleo mundial.

Forças de Defesa de Israel (IDF)

Força militar oficial do Estado de Israel, composta por exército, força aérea e marinha.

Guerra por Procuração

Conflito onde potências apoiam terceiros (grupos ou países) para lutar indiretamente, evitando confronto direto.

Guarda Revolucionária (Iraniana)

Força militar paramilitar de elite do Irã, responsável por operações estratégicas e defesa do regime teocrático.

Home Front Command (Comando da Frente Interna)

Unidade militar israelense responsável pela defesa civil, coordenação de abrigos antiaéreos e preparação da população para emergências.

IAI (Israel Aerospace Industries)

Empresa estatal israelense de tecnologia aeroespacial, responsável pelo desenvolvimento de sistemas de defesa como o Arrow-3.

Inteligência Artificial Militar

Uso de algoritmos avançados para análise tática, automação de respostas e melhoria da tomada de decisão em ambientes de conflito.

Iron Dome

Sistema móvel israelense de defesa antimísseis, especializado em interceptar foguetes e projéteis de curto alcance.

JCPOA (Plano de Ação Conjunto Global)

Acordo nuclear firmado em 2015 entre o Irã e o grupo P5+1 para limitar o programa nuclear iraniano em troca de alívio de sanções.

Mísseis Balísticos

Projéteis guiados que seguem uma trajetória parabólica para atingir alvos a grandes distâncias, podendo transportar ogivas convencionais ou nucleares.

Mossad

Serviço de inteligência externa de Israel, responsável por operações de espionagem, sabotagem e contraterrorismo fora do território israelense.

Operações Convencionais

Ações militares que utilizam forças regulares e armamentos tradicionais, como tropas, aviões, tanques e mísseis.

Operações de Informação

Uso estratégico de informações, propaganda, desinformação e manipulação psicológica para influenciar adversários e o ambiente de conflito.

Programa Nuclear Iraniano

Esforço iraniano para desenvolver tecnologia nuclear, que tem sido alvo de sanções internacionais e controvérsias sobre fins pacíficos ou bélicos.

Resiliência Populacional

Capacidade de uma população civil de resistir, adaptar-se e recuperar-se de ataques, desastres ou situações de crise.

Rising Lion

Nome da operação militar israelense realizada em 13 de junho de 2025 contra alvos estratégicos iranianos.

SCADA (Supervisory Control and Data Acquisition)

Sistema industrial de controle utilizado para monitorar e gerenciar infraestruturas críticas, como redes elétricas e instalações industriais.

Sistemas de Defesa Antimísseis

Conjunto de tecnologias e armas destinadas a detectar, rastrear e interceptar mísseis inimigos antes que atinjam seus alvos.

Tomahawk
Míssil de cruzeiro de longo alcance usado pelos Estados Unidos, lançado de navios e submarinos, para ataques de precisão.

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