Marinha reforça segurança no Festival de Parintins com megaoperação

Navios atracados no rio sob céu azul.
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Em plena Amazônia, onde as águas são o principal caminho e o Festival de Parintins atrai multidões, a Marinha do Brasil entrou em ação com uma verdadeira megaoperação fluvial. Com o posto “Chapa Quente” ativado no Rio Negro e a mobilização de navios, helicóptero e centenas de militares, a missão é clara: garantir que os milhares de passageiros que se deslocam para a festa mais tradicional do Norte cheguem e voltem em segurança.

Estrutura e logística da Operação Parintins 2025

Barcos atracados em porto movimentado, água ao redor.

A Operação Parintins 2025 foi ativada no dia 23 de junho e conta com uma estrutura robusta coordenada pelo Comando do 9º Distrito Naval. A base principal da fiscalização é o posto “Chapa Quente”, situado próximo ao Encontro das Águas, ponto estratégico por onde transitam as embarcações rumo ao festival. O posto funcionará 24 horas por dia até 27 de junho, período de maior fluxo fluvial.

Estão mobilizados 185 militares em regime de revezamento, além de outros 255 empregados em ações de patrulhamento e fiscalização em Itacoatiara e Parintins. A Marinha emprega dois Navios-Patrulha Fluvial, um helicóptero UH-12 Esquilo, lanchas blindadas, motos aquáticas e embarcações de apoio. O objetivo é monitorar, inspecionar e prevenir acidentes, oferecendo resposta rápida a qualquer anomalia durante as travessias.

Segurança da navegação e ações de inspeção naval

Militares em mesa de atendimento à beira do rio.

Entre as principais ações estão a contagem rigorosa de passageiros, para evitar superlotação, a verificação de documentos das embarcações, condutores e tripulantes, e a checagem de coletes e equipamentos de salvatagem. O trabalho visa garantir que todas as embarcações operem dentro das normas de segurança, protegendo vidas e reduzindo riscos.

Para agilizar os processos, a Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental emitiu 289 Passes para embarcações previamente autorizadas, após inspeções realizadas antes da operação. Mesmo assim, aquelas sem Passe podem seguir viagem após uma checagem completa no posto “Chapa Quente”. A expectativa é de que cerca de 100 mil passageiros passem pelo ponto de fiscalização ao longo da semana.

Integração com órgãos civis e impacto na comunidade local

A Operação Parintins não é uma ação isolada. Diversas instituições trabalham em conjunto com a Marinha, como a Polícia Militar e Civil do Amazonas, o Conselho Tutelar, a Vara da Infância, a Secretaria de Assistência Social e a Agência Reguladora do Estado do Amazonas. Essa integração fortalece o caráter interagências da operação, ampliando o alcance e a efetividade das ações.

Com 58 edições realizadas, a operação já se tornou um símbolo da presença estatal na região. Em 2023 e 2024, nenhum acidente fluvial foi registrado durante o festival, o que demonstra o impacto positivo e direto dessa atuação. A confiança da população na Marinha cresce a cada ano, e o sucesso da missão reflete o compromisso da Instituição com a segurança da navegação e a valorização da vida na Amazônia.

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