Marinha participa de simulado de emergência no Santos Dumont

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Em uma manhã de treinos que simulou o caos para garantir a segurança real, a Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ) e o SALVAMAR SUESTE participaram de um exercício simulado de emergência aeroportuária nas imediações do Aeroporto Santos Dumont, no dia 28 de maio. A atividade testou a resposta integrada a acidentes aéreos envolvendo a queda de aeronaves no mar, com a atuação conjunta de diversas instituições de emergência. O foco foi claro: preservar vidas e garantir prontidão operacional.
Estrutura de resposta marítima e o papel do Salvamar Sueste
O SALVAMAR SUESTE, órgão subordinado à Marinha do Brasil, é o principal responsável pela coordenação de busca e salvamento marítimo em uma área estratégica do litoral brasileiro. Sua atuação vai além da estrutura naval: envolve monitoramento via radar, coordenação com o tráfego marítimo, acionamento de embarcações de resgate e articulação com meios aéreos.
Durante o exercício no entorno do Santos Dumont, o Salvamar operou em integração com outras agências, simulando o cenário de queda de uma aeronave nas águas da Baía de Guanabara. O treinamento incluiu localização, resgate, isolamento da área e controle do tráfego marítimo, com protocolos alinhados ao Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC). Essa capacidade de resposta imediata, 24 horas por dia, mostra o quanto a Capitania dos Portos do RJ está preparada para agir em situações reais de emergência.
Cooperação entre Marinha, bombeiros, saúde e órgãos civis
O simulado foi também uma demonstração de cooperação interagências, reunindo o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do RJ, o SAMU, a INFRAERO, a Secretaria Municipal de Saúde e operadores de transporte marítimo, como a Barcas Rio. Cada instituição cumpriu seu papel dentro de um planejamento unificado, fortalecendo a capacidade coletiva de resposta.
Enquanto os bombeiros simulavam o socorro imediato às vítimas, a Marinha controlava o tráfego marítimo e assegurava o perímetro de segurança. O SAMU e a equipe de saúde atuaram na triagem e evacuação médica. Essa sinergia mostra que salvar vidas em contextos de emergência requer organização, comunicação e confiança entre diferentes esferas do poder público.
A importância dos simulados para a segurança da aviação civil e marítima
Exercícios como o realizado no Santos Dumont são cruciais para garantir que, diante de um evento real, o sistema responda com rapidez e eficiência. Além de testar os protocolos, os simulados servem para treinar as equipes, identificar fragilidades operacionais e aperfeiçoar a logística de emergência. Eles também educam os envolvidos sobre o tempo de resposta necessário e os desafios de atuar em ambientes de alto risco.
Para a Marinha, essa participação reforça seu papel como guardiã da vida no mar. A atuação do Salvamar Sueste no exercício demonstra que a defesa da navegação e da aviação civil estão interligadas, especialmente em zonas litorâneas densamente povoadas e com infraestrutura aeroportuária ativa. O aprendizado extraído desse exercício é um ativo valioso na construção de uma cultura de segurança integrada e proativa.
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