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Fuzileiros Navais enfrentam desafios no Pantanal em estágio do 3º BtlOpRib

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Resistência, estratégia e adaptação. Esses foram os pilares do Estágio de Ambientação no Pantanal 2024/II, realizado pelo 3º Batalhão de Operações Ribeirinhas. Durante nove dias, Fuzileiros Navais do Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília (GptFNB) mergulharam na realidade operacional do Pantanal, enfrentando desafios como navegação fluvial, sobrevivência e combate ribeirinho, fundamentais para atuação em ambientes hostis.

Treinamento intensivo no Pantanal: desafios e aprendizado

O Estágio de Ambientação no Pantanal é um dos mais exigentes da Marinha do Brasil, exigindo dos militares não apenas preparo físico, mas também resistência psicológica e adaptação ao ambiente. O treinamento incluiu técnicas de combate ribeirinho aplicadas ao bioma pantaneiro, onde a densa vegetação e os extensos alagados representam desafios constantes para a locomoção e a estratégia operacional.

Entre as instruções ministradas pelo 3º Batalhão de Operações Ribeirinhas, destacaram-se a natação utilitária, fundamental para a movimentação em cursos d’água e resgate de combatentes, e a navegação terrestre e fluvial, essencial para deslocamentos em áreas de difícil acesso. Além disso, os militares foram submetidos a um rigoroso treinamento de sobrevivência na selva, aprendendo a buscar alimentos, encontrar abrigo e se deslocar em meio ao ambiente hostil do Pantanal.

Integração com meios navais e experiência prática

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Um dos pontos altos do estágio foi a integração dos Fuzileiros Navais com os meios fluviais, aprimorando sua capacidade de operação conjunta com embarcações militares. Os militares embarcaram no Navio-Transporte Fluvial “Almirante Leverger”, onde realizaram exercícios essenciais para o combate ribeirinho, como carregamento tático, batimento de margem, bloqueio fluvial e estabelecimento de Base de Combate Fluvial.

Além das atividades militares, os participantes do estágio também tiveram uma experiência única na empresa Caimasul, onde aprenderam sobre o manejo de jacarés. A interação com a fauna local foi importante para reforçar os conhecimentos de adaptação ao bioma pantaneiro e aprimorar a consciência situacional dos combatentes ao operar em um ambiente dominado por animais silvestres e condições climáticas adversas.

A conquista do distintivo “Pantanal” e a valorização da especialização

Após nove dias de intensas atividades, 30 militares concluíram com êxito o Estágio de Ambientação no Pantanal, conquistando o direito ao uso do distintivo “Pantanal”. O emblema, com fundo verde-musgo representando as planícies verdes da região e letras pretas remetendo à escuridão das noites de operação, simboliza o domínio do combatente sobre o ambiente pantaneiro.

A especialização adquirida nesse estágio é essencial para os Fuzileiros Navais que podem ser empregados em missões na Amazônia, no Pantanal e em outros cenários que exigem conhecimento aprofundado de técnicas de combate ribeirinho. O aprendizado obtido no 3º Batalhão de Operações Ribeirinhas fortalece a capacidade operativa da tropa, garantindo que esteja pronta para atuar em qualquer cenário, seja em território nacional ou em operações internacionais.

O Estágio de Ambientação no Pantanal reforça o compromisso da Marinha do Brasil em manter seus militares altamente treinados e prontos para enfrentar os desafios impostos pelos mais diversos ambientes operacionais. A experiência adquirida por esses combatentes será um diferencial para futuras missões, consolidando a importância da formação contínua e da adaptação ao terreno como pilares fundamentais para o sucesso em operações militares.

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